A BB afirma estar pronta para tratar de assuntos delicados relacionados à regulamentação internacional
O Banco do Brasil destacou atuação “em total conformidade” com a legislação brasileira e às normas dos mais de 20 países em que está presente.

O Banco do Brasil (BBAS3) declarou nesta terça-feira que está pronto para tratar de questões complexas e delicadas relacionadas a regulamentações internacionais, após ser questionado pela Reuters sobre a aplicação da Lei Magnitsky, utilizada pelos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Em julho, o governo do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou sanções a Moraes, acusando-o de determinar prisões injustas antes do julgamento e de restringir a liberdade de expressão. O ministro é responsável pelo caso em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu, acusado de planejar um golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro Flávio Dino, também do STF, determinou que cidadãos brasileiros não podem ser impactados no território nacional por leis e decisões estrangeiras referentes a atos praticados no Brasil.
O juiz não menciona na decisão a recente imposição de sanções a Moraes, mas indica que Moraes não pode sofrer no Brasil as consequências da penalidade imposta por Washington.
Com mais de 80 anos de atuação no exterior, a instituição acumula sólida experiência em relações internacionais e está preparada para lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais, afirmou o BB em nota nesta terça-feira.
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O BB destacou atuação em plena conformidade à legislação brasileira e às normas dos mais de 20 países onde está presente, bem como aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro.
O Banco acompanha esses assuntos com atenção e conta com assessoramento jurídico especializado para assegurar atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira, acrescentou.
Fonte por: InfoMoney