A diretoria da FS considera metas ambientais em nações como o Japão como um cenário favorável para o desenvolvimento do etanol
O etanol brasileiro, com selo de baixo carbono e vantagem competitiva, representa uma opção viável para o mercado global, impulsionado pelas metas ambie…
A Fomento da Produção de Etanol (FS), maior produtora de etanol de milho do Brasil, acompanha de perto o mercado externo. No programa Raiz do Negócio, sua via entre o campo e a Faria Lima, uma parceria entre Infomoney e The AgriBiz, o CEO Rafael Abud afirmou que países como o Japão já possuem metas ambientais que demandarão importação de etanol de baixo carbono. “O Japão precisará importar do Brasil e dos Estados Unidos. Não há como produzir lá” e mencionou um mercado próximo a 5 bilhões de litros a partir de 2030, com o E10.
O executivo destacou que o etanol brasileiro possui vantagem competitiva devido à certificação internacional, que, inclusive, já reconhece sua menor emissão de carbono. Esse selo valoriza o modelo nacional e pode assegurar melhores preços no mercado externo.
Além do Japão, outros países asiáticos investigam o aumento da mistura de etanol na gasolina, o que gera oportunidades, como na Indonésia, Vietnã e Índia – que também é um grande produtor de cana-de-açúcar.
A logística, contudo, permanece como um entrave para o setor. O transporte, na maioria dos casos, das usinas até os portos se mostra bastante oneroso para a operação. “Mas as coisas estão melhorando. Vemos investimentos importantes no Mato Grosso, por exemplo, com a duplicação da BR 163. Então, isso tem avançado”, afirmou o executivo.
Fonte por: InfoMoney
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