A PM do RJ investiga o caso de dopagem e roubo de turistas britânicos na Zona Sul da capital
A investigação apura possíveis crimes praticados pelas acusadas, podendo levar à prisão preventiva.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Amanda Couto Deloca, Mayara Ketelyn Américo da Silva e Raiane Campos de Oliveira pelos crimes de roubo com violência imprópria, furto qualificado por fraude eletrônica e associação criminosa. As mulheres são acusadas de dopar e roubar dois turistas britânicos na Zona Sul do Rio.
A 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial Centro e Zona Portuária também pediu a prisão preventiva das denunciadas, justificando-a pelo histórico de delitos análogos e o risco de reincidência.
De acordo com a denúncia, as vítimas, dois britânicos em viagem ao Brasil, conheceram o grupo após um evento na Fundação Progresso, na Lapa. A abordagem teria ocorrido de maneira amigável, com um convite para acompanhá-los até a orla de Ipanema. Durante o percurso, os turistas receberam caipirinhas que, supostamente, continham uma substância capaz de induzir sonolência e desorientação mental.
A acusação indica que, com os turistas sob a influência da substância, as envolvidas acessaram a conta bancária de uma das vítimas e tentaram realizar uma transferência de 16 mil libras, operação bloqueada por meio de exigência de reconhecimento facial. Contudo, elas conseguiram movimentar 2,1 mil libras: uma parcela foi utilizada na compra de criptomoedas e o restante, em diversas transações.
Evidências e confirmação.
Uma testemunha filmou com vídeo a saída das mulheres do local do crime em um táxi, observando que os turistas demonstraram comportamento alterado. O motorista confirmou o trajeto, e as próprias vítimas realizaram o reconhecimento formal das acusadas.
Leia também:

Avião americano de origem desconhecida, empregado em operações da CIA, aterrissou em Porto Alegre com destino a SP

Mercadante: Pix é inovação tecnológica, não é questão relacionada ao comércio com os EUA

A maioria dos brasileiros não utiliza a inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, de acordo com estudo
A Promotoria de Justiça do Rio Grande do Sul também requer que cada réu arque com R$ 30 mil em indenização por prejuízos materiais e morais. De acordo com o órgão, o prontuário de crimes análogos e a possibilidade de reincidência das condutas justificam a solicitação de prisão preventiva.
Fonte por: InfoMoney