A Taesa (TAEE11) apresenta resultados positivos no segundo semestre de 2025, superando projeções, e informa sobre o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, porém a valorização das ações demonstra pouca margem de crescimento; saiba mais

A receita líquida da Taesa (TAEE11) alcança R$ 859 milhões no segundo semestre de 2025.

14/08/2025 14:15

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A Taesa (TAEE11) apresentou resultados um tanto superiores ao esperado e também comunicou o pagamento de dividendos referentes ao segundo semestre de 2025.

A Receita Líquida aumentou 6,3%, atingindo R$ 859 milhões, impulsionada pela incorporação do ativo Pitiguari, pelo fortalecimento da Novatrans e por ajustes positivos nas receitas das concessões indexadas pelo IPCA, contrapés parcialmente pelo reajuste negativo dos ativos indexados ao IGP-M.

Apesar do crescimento das despesas, a Ebitda e o lucro da Taesa apresentaram resultados positivos.

Os custos e despesas ascenderam a R$ 100 milhões, representando um aumento de +8,1%, devido ao incremento na área de Pessoal e, sobretudo, ao acréscimo nas provisões para contingências no período.

Com isso, o EBITDA Regulado cresceu +4,5%, atingindo R$ 726 milhões, com uma queda de -1,4 pontos percentuais na margem, devido ao aumento acelerado das despesas.

Contudo, o Lucro Líquido da Taesa apresentou resultado positivo, com leve aumento de +1,9%, equivalente a R$ 299,4 milhões, impulsionado por menor taxa de imposto no período e menores despesas com juros do que o previsto.

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A Taesa anuncia o pagamento de dividendos e JCP referentes ao segundo trimestre de 2025.

A empresa divulgou um pagamento de R$ 299,4 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) no segundo semestre de 2025, correspondendo a uma rentabilidade de 2,6%.

Apesar de resultados um pouco superiores ao previsto, com lucros expressivos e um baixo rendimento de dividendos inferior a 10%, a Taesa apresenta uma avaliação adequada e pouca margem de valorização atual.

Assim, mantemos recomendação neutra para os papéis, considerando que eles sobem apenas 6% no ano frente a uma valorização de quase 13% do Ibovespa no mesmo período.

Fonte por: Empiricus

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