A XP Inc. anuncia lucro recorde de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre, com aumento anual de 18%

A receita líquida da XP atingiu R$ 4,669 bilhões, com um aumento de 4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo a maior parcela provenie…

18/08/2025 17:37

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A XP Inc. (BDR: XPBR31) alcançou um novo recorde, com lucro líquido ajustado de R$ 1,321 bilhão no segundo trimestre de 2025 (2T25), que representa um aumento de 18% em relação ao registrado um ano anterior e 7% em comparação com o primeiro trimestre de 2025. Observou-se aprimoramento na receita do varejo e na rentabilidade.

A receita bruta atingiu R$ 1,318 bilhão, apresentando um crescimento trimestral de 4% e uma redução anual de 5%.

A XP teve uma captação líquida total de R$ 10 bilhões, em comparação com R$ 32 bilhões no mesmo período de 2024 e R$ 24 bilhões nos primeiros três meses do ano.

A receita líquida da XP atingiu R$ 4,669 bilhões, com um crescimento de 4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A maior parcela desse valor correspondeu à receita do varejo, que aumentou 9%, totalizando R$ 3,577 bilhões.

O aumento anual do varejo foi resultado de (1) um quarto trimestre robusto em Renda Fixa, com crescimento de 20% em relação ao 2T24, atingindo R$ 988 milhões, e (2) Outras Receitas do Varejo, que abrangem float, câmbio, conta digital, consórcio, investimentos globais, entre outros, com um crescimento de 31%, no valor de R$ 634 milhões.

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A receita de varejo da XP apresentou declínio anual de 8%, atingindo R$ 1,03 bilhão, porém recuperou sua posição como principal fonte de receita após ter sido superada pela renda fixa no primeiro trimestre de 2025.

A receita líquida aumentou 6%, atingindo R$4,46 bilhões, com destaque para a expansão no setor de varejo.

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) atingiu 24,4%, em comparação com 22,1% no ano anterior, e o retorno sobre o patrimônio líquido tangível anualizado (que exclui intangíveis e valor residual) (ROTE) subiu de 27,2% para 30,1%. A XP destaca que o ROTE possibilita uma análise mais precisa em relação a outros concorrentes.

Na frente de seguros, o prêmio emitido aumentou 45% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo R$ 444 milhões. Previdência registrou alta de 15% em ativos de clientes, alcançando R$ 86 bilhões, enquanto o braço de cartões movimentou R$ 12,4 bilhões (TPV) na comparação anual, refletindo um crescimento de 8%. Novas verticais – como câmbio, investimentos globais, conta digital e consórcio – expandiram 146% da receita no mesmo intervalo.

O lucro líquido por ação básico ajustado ficou em R$ 2,50, indicando um aumento de 8% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 22% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido por ação diluído ajustado para o trimestre atingiu R$ 2,46, representando um aumento de 7% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 22% em relação ao segundo trimestre de 2024.

A XP destaca que o lucro por ação apresentou um crescimento mais robusto em relação ao lucro líquido, devido aos programas de recompra de ações.

“Fortalecemos o negócio no trimestre registrando lucro líquido recorde e crescimento do lucro por ação de 22% na comparação anual. Tenho confiança de que estamos no caminho certo e que continuamos trabalhando intensamente para manter o nosso ritmo de crescimento de longo prazo, sempre com o compromisso com a excelência em servir os nossos clientes”, afirma Thiago Maffra, CEO da XP Inc., no release de resultados.

A captação líquida (Net New Money) no Varejo atingiu R$ 16 bilhões no trimestre, com a empresa enfatizando a estratégia de segmentação, a produtividade e o cumprimento das normas, juntamente com o atendimento e a eficiência da rede de consultores.

O número de clientes ativos aumentou 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 4,7 milhões no segundo semestre de 2025.

Custos

As Despesas Administrativas Gerais ascenderam a R$ 1,6 bilhão no segundo semestre de 2025, representando um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2024.

O índice de eficiência, percentual das despesas em relação à receita dos últimos doze meses, foi de 34,5% no segundo trimestre de 2025 em comparação com 36,1% no segundo trimestre de 2024, uma redução de 1,6 ponto percentual, “reforçando mais uma vez o foco em disciplina de custos e uma eficiente gestão de despesas”, destacou a empresa no documento de resultados.

No segundo trimestre, observou-se um aumento em “Outras Despesas”, que subiram 24% em comparação com o mesmo período do ano anterior e 22% em relação ao 1T25, impulsionado principalmente por ações de marketing e investimentos em tecnologia.

Fonte por: InfoMoney

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