O senador Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia, foi baleado em 7 de junho durante um evento de campanha em Bogotá. Ele chegou a uma clínica em estado crítico e faleceu na segunda-feira (11).
O boletim publicado pelo hospital no sábado (9) informou que o senador teve uma regressão ao estado crítico causada por um episódio de hemorragia no sistema nervoso central nas últimas 48 horas. Ele realizou uma cirurgia de emergência e foi novamente sedado.
O político era filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada em 1991 por narcotraficantes ligados a Pablo Escobar, quando Uribe tinha cinco anos. O caso foi retratado no livro Notícias de um Sequestro, do escritor Gabriel García Márquez. Miguel também era neto do ex-presidente colombiano Julio César Turbay Ayala, que governou o país entre 1978 e 1982. Apesar do sobrenome, não tinha parentesco com Álvaro Uribe.
O ataque aconteceu em um parque no bairro Fontibón, em Bogotá, durante um evento de campanha. Segundo o partido Centro Democrático, indivíduos armados dispararam contra o político, atingindo-o pelas costas. Fotos nas redes sociais mostram Duque coberto de sangue sendo auxiliado por apoiadores.
A Procuradoria-Geral comunicou que mais duas pessoas também ficaram feridas.
LEIA TAMBÉM!
Após o ataque, o presidente colombiano Gustavo Petro ordenou a abertura de investigações. Em publicação nas redes sociais, a esposa do senador escreveu: “Miguel está lutando por sua vida neste momento”.
O governo colombiano classificou o incidente como um ataque não apenas à integridade do senador, mas também à democracia, à liberdade de pensamento e ao exercício legítimo da política no país. O Brasil e os Estados Unidos também condenaram o crime.
Nos últimos 50 anos, a Colômbia contabilizou três assassinatos de candidatos à presidência: Luiz Carlos Galán, em 1989; Bernardo Jaramillo Ossa, em 1990; e Carlos Pizarro León Gómez, também em 1990.
Fonte por: InfoMoney