AT&T supera expectativas, mas lucro não é ‘espetacular’

AT reporta lucro acima do esperado no 3T25, impulsionando a gigante de telecomunicações dos EUA. Leia mais.

27/10/2025 14:32

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(Imagem de reprodução da internet).

Resultados Trimestrais da AT&T: Lucro Líquido Acima das Expectativas

Em 22 de outubro de 2025, a gigante de telecomunicações dos Estados Unidos, AT (NYSE: T | B3: ATTB34), divulgou seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025, antes da abertura dos mercados. O lucro líquido da companhia superou as expectativas de mercado, embora a receita tenha apresentado um desempenho abaixo do esperado.

Essa situação provocou uma queda de 3% no valor das ações da empresa ao longo do dia.

A receita consolidada da AT&T no trimestre atingiu US$ 30,7 bilhões, representando um crescimento de 1,6% em comparação com o mesmo período de 2024. No entanto, esse crescimento ficou 0,5% abaixo das previsões do mercado. O desempenho positivo foi impulsionado pelos segmentos de Mobilidade e Consumer Wireline (fibra e banda larga residencial), que compensaram a retração da divisão de Business Wireline.

O lucro operacional totalizou US$ 6,9 bilhões, com um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior. A margem operacional alcançou 22,5%, ligeiramente superior aos 22,0% registrados no período anterior. Essa manutenção da margem reflete ganhos de eficiência e redução de custos administrativos, parcialmente compensados pelos investimentos na modernização da rede de fibra e 5G.

O lucro líquido reportado somou US$ 9,7 bilhões, ou US$ 1,29 por ação (+140% vs. 3T24). Esse resultado positivo foi influenciado por um ganho contábil de US$ 5,5 bilhões proveniente da venda da participação remanescente na DIRECTV.

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Para o próximo trimestre, a AT&T reiterou seu guidance para o ano de 2025, com crescimento da receita de serviços consolidada em ritmo de um dígito baixo, avanço de 3% ou mais no EBITDA ajustado. A empresa também manteve sua política ativa de retorno ao acionista, recomprando US$ 1,5 bilhão em ações no trimestre, totalizando US$ 2,4 bilhões desde o início do programa.

O endividamento da companhia, atualmente com dívida líquida totalizando US$ 118,8 bilhões, equivalente a 2,9 vezes o EBITDA ajustado dos últimos 12 meses, segue próximo ao limite da meta corporativa de manter o endividamento entre 2,5x e 3,0x, com redução gradual da dívida ao longo de 2026.

A empresa também apresentou 405 mil adições líquidas de linhas pós-pagas de telefonia móvel e churn de apenas 0,92%, um dos menores níveis históricos.

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