Banco do Brasil (BBAS3) obtém impulso em agosto após a recuperação; veja os objetivos

O papel registrou queda de aproximadamente 37%, atingindo seu menor patamar do ano, devido à insatisfação com os resultados divulgados. Contudo, em agos…

19/08/2025 8:15

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Após alcançarem seu patamar histórico em maio deste ano, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) sofreram uma forte queda, caindo de R$ 29,57 para o menor valor do ano, que ficou em R$ 18,12.

A queda na cotação da ação do BB, que voltou aos níveis de preços de 2023, foi motivada pelo desapontamento com os resultados do balanço do primeiro trimestre, em razão, entre outros aspectos, da inadimplência do setor agrícola.

Na semana passada, com a publicação dos resultados do segundo trimestre, obteve-se novo resultado negativo, com redução de 60% no lucro, revisões para baixo das projeções e suspensão de dividendos. Contudo, as ações subiram e já acumulam alta de quase 7% em agosto.

A análise técnica indicou que o alcance do mínimo anual gerou uma reação de compra. Curto prazo, o papel apresenta sinais de recuperação após semanas de pressão vendedora, enquanto no médio prazo a leitura aponta para uma tentativa de retomada após três meses consecutivos de baixa.

Para avaliar o potencial máximo do preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3), consulte a análise técnica detalhada e os níveis-chave de suporte e resistência.

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Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

Diariamente, os papéis da BBAS3 demonstram recuperação consistente. Na última sessão, a ação avançou 2,03%, fechando cotada em R$ 21,07 e mantendo-se acima das médias móveis, o que reforça a perspectiva positiva de curto prazo.

Para que a tendência de alta se consolide, o ativo deve primeiro superar as barreiras em R$ 21,18 e R$ 22,54. Subsequentemente, o próximo alvo será a média de 200 períodos, em R$ 24,48. Em níveis superiores, os objetivos se estenderão para R$ 25,60/R$ 26,95, podendo continuar em R$ 28,58 e no máximo histórico de R$ 29,57.

Contudo, em caso de perda de força comprada, a retomada da baixa se confirmará com a quebra do suporte em R$ 19,86/R$ 19,00. Abaixo desse patamar, os vendedores devem focar na faixa de R$ 18,12/R$ 17,35, com suportes complementares em R$ 16,00/R$ 15,33.

Análise de médio prazo

Na análise semanal, observa-se que setembro inicia com a recuperação do papel, após a queda do nível máximo de R$ 29,57 até o mínimo do ano, em R$ 18,12.

Até o presente momento, o ativo apresenta valorização de 6,95% no mês, ainda que possua uma perda de 9,62% em 2025.

A persistência da alta acima da média de 9 períodos, somada a duas semanas de tendência ascendente, aumenta a probabilidade de recuperação. Se essa tendência for confirmada, o próximo objetivo será a média de 21 períodos, seguido pelas resistências de R$ 21,18/R$ 22,54. A quebra dessa barreira abrirá espaço para R$ 24,45, depois R$ 27,08/R$ 28,58, e, por fim, o patamar máximo histórico em R$ 29,57.

Caso a pressão vendedora se intensifique, a primeira ameaça reside no rompimento da média de 200 períodos, em R$ 19,90, o que poderia retornar o papel a R$ 18,12/R$ 17,77. Abaixo disso, os alvos seriam R$ 15,33/R$ 13,20, com projeções mais longas em R$ 12,30 e R$ 10,38.

Suportes e resistências do Banco do Brasil

Suportes

Resistências:

Rodrigo Paz é analista técnico.

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Fonte por: InfoMoney

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