C&A entra em nova fase com loja conceito, após período de recuperação

Uma nova loja será inaugurada em São Paulo, em 22 de agosto.

16/08/2025 6:05

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A C&A (CEAB3) considera-se 100% brasileira, refletindo o que a consumidora do país procura. Segundo o CEO da empresa, Paulo Correa, o varejista mantém-se fiel ao seu DNA: possibilitar o acesso na moda, de maneira democrática. O mais recente passo em direção a esse objetivo é a nova loja que a companhia inaugurará no dia 22 de agosto.

A loja, localizada no Shopping Center Norte, em São Paulo, realizou um trabalho de quase um ano no projeto e reformas. “A nova loja deve tornar a jornada de consumo ainda mais interessante”, declarou em entrevista ao InfoMoney. O conceito deverá ser implementado em outras unidades a partir do próximo ano, segundo o executivo.

Afinal, o que a consumidora encontrará de diferente na nova loja do grupo? O CEO afirma que o principal foco é apresentar o conceito “Energia” ao consumidor. Na prática, o produto será o grande protagonista da loja e os clientes devem ter mais facilidades para encontrar os artigos desejados, com iluminação mais fácil e nova experiência de provadores. “Queremos criar um momento para o consumidor se encontrar”, diz o CEO.

Entre as mudanças, também estão novas formas de organizar os produtos, um novo caixa e espelhos específicos nos provadores. “Na seletividade, precisamos nos destacar”, afirma o executivo.

Sem lentidão.

Apesar dos boatos sobre a redução do consumo, a C&A ainda não identificou sinais claros de diminuição da procura, ao contrário. O diretor garante que não houve redução no volume de vendas, nem aumento da inadimplência. Contudo, a estratégia de renovação das lojas é uma reação a um cenário possivelmente difícil e medida já presente na estratégia usual da empresa. Segundo Correa, as mudanças no conceito são comuns na C&A.

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A conclusão foi obtida na prática no último balanço da varejista, no segundo trimestre de 2025. O lucro líquido foi o mais alto desde a abertura de capital (IPO) para um segundo trimestre e representou o oitavo período consecutivo de crescimento de dois dígitos para a companhia.

As vendas nas lojas SSS, um indicador chave para o setor, apresentaram um dos maiores resultados entre os varejistas. Houve também um aumento no NPS, métrica que mede a satisfação do cliente, com crescimento de 10 pontos percentuais, e na margem bruta, que subiu pela 16ª vez consecutiva.

Fonte por: InfoMoney

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