Câmara aprova imposto em dividendos; Laís Costa indica debêntures atrativas
Câmara analisa lei com imposto em dividendos de R$ 50 mil/mês. Projeto do Senado e sanção de Lula são passos para nova regra tributária.
A Câmara dos Deputados aprovou, em outubro, uma proposta de lei que estabelece a incidência de imposto sobre lucros e dividendos distribuídos por empresas a partir de 2026. A nova regra prevê uma alíquota de 10% sobre os valores que excederem R$ 50 mil mensais pagos por uma empresa a uma mesma pessoa física.
O projeto ainda precisa ser analisado pelo Senado e receber a sanção do Presidente Lula para se tornar lei.
Impacto da Tributação
Na prática, o impacto da nova tributação será limitado, pois afeta apenas aqueles que recebem mais de R$ 50 mil mensais em dividendos provenientes de uma única empresa. A medida não se aplica a investimentos em fundos imobiliários (FIIs), ETFs e BDRs, que estão sujeitos a regimes tributários distintos.
JCP e Isenções
Os juros sobre capital próprio (JCP) manterão a alíquota de 15% na fonte. Apesar da nova tributação em dividendos, alguns investimentos permanecem isentos de Imposto de Renda (IR). A analista da Empiricus Research, Lais Costa, destaca que essa isenção continua relevante.
Debêntures Incentivadas: Uma Opção Atraente
Costa ressalta que as debêntures incentivadas, títulos de renda fixa emitidos por empresas para financiar projetos de infraestrutura, representam uma alternativa interessante. Esses títulos oferecem retornos atrativos, especialmente em um cenário de juros elevados no crédito privado.
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Risco e Retorno das Debêntures
Embora as debêntures apresentem um risco um pouco maior do que investimentos mais conservadores da renda fixa, como CDBs, elas costumam oferecer rendimentos superiores, como exemplificado por uma recomendação da analista, que apresenta um retorno anual acima da Selic.
Seleção de Títulos de Debênture Incentivada
A analista Laís Costa prepara periodicamente um relatório exclusivo com as melhores ideias de investimentos. O documento inclui uma carteira com 5 recomendações de títulos de debênture incentivada, que combinam diversificação entre diferentes emissores e retornos atrativos.
A análise também considera o cenário macroeconômico para entender como esses investimentos podem se encaixar no portfólio do investidor.
Autor(a):
Redação
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