Diversificação excessiva e ênfase nos maiores ativos: a estratégia utilizada por Mira para seus investidores em Fundos de Investimento Imobiliário
Na Liga de FIIs, especialista sugere iniciar com os fundos de maior porte e diversificar os investimentos entre os segmentos imobiliário e financeiro.
De acordo com o professor Mira, analista do CNPI e educador financeiro, montar uma carteira de fundos imobiliários pode ser um dos processos mais acessíveis para quem está começando.
A especialista destaca que os Fundos Imobiliários representam uma oportunidade interessante, não apenas pela possibilidade de gerar renda, mas também pelo conhecimento que oferecem ao investidor iniciante.
Você adquire e, no mês subsequente, já recebe um dividendo. É simples de compreender a lógica: obteve uma parte do imóvel, recebe uma parte do rendimento, afirmou o programa Liga de FIIs, do InfoMoney.
Fundo Imobiliário Kinea destaca como principal emissor de dividendos entre os FIIs na terça-feira.
O investidor relata que até instruiu sua filha, recebendo como mesada os rendimentos provenientes de Fundos de Investimento Imobiliários em shoppings. “Expliquei que, se o shopping tem movimento, a rentabilidade é maior. Se estiver vazio, a rentabilidade é menor.”
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Para quem inicia, Mira recomenda priorizar os segmentos que se destacam entre os FIIs: edifícios comerciais, fundos de investimento em imóveis residenciais, shoppings e logística. O investidor pode complementar com fundos de títulos, que são os recebíveis imobiliários, buscando equilibrar a carteira com ativos mais ligados à renda fixa.
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A estratégia pode variar conforme o perfil: quem busca maior exposição ao mercado de tijolo pode manter 75% em Fundos de Investimento Imobiliário físicos e 25% em papel; já quem prefere equilíbrio pode dividir igualmente entre os dois. Um exemplo simples: escolher três fundos de cada um dos três setores de tijolo e três fundos de papel, totalizando 12 ativos.
Ademais, sugere-se observar o tamanho dos fundos. “Quanto maior o fundo, mais difícil é para o gestor cometer um erro que destrua valor. Grandes fundos já possuem diversificação natural e muitos cotistas acompanhando a gestão”, afirma. Iniciar por aqueles maiores de cada segmento pode diminuir riscos e simplificar a vida do iniciante.
A diversificação ingênua é simples e eficaz, afirma Mira.
O investidor utiliza a diversificação ingênua, distribuindo os investimentos de forma igualitária entre os fundos da carteira, realizando ajustes somente quando um ativo apresenta desvalorização ou valorização excessiva.
Assista à entrevista completa e mais dicas do Professor Mira na edição desta semana da Liga de FIIs. O programa é exibido todas as quartas-feiras, às 18h, no canal do InfoMoney no Youtube. Você também pode rever todas as edições passadas.
Fonte por: InfoMoney