Eneva observa aumento significativo de demandas térmicas e a urgente demanda por capacidade no setor
Lino Cançado, diretor-presidente da Eneva, destacou a relevância do processo seletivo que está sendo elaborado pelo governo para expandir a capacidade.
A Eneva (ENEV3) previu um aumento significativo na produção de suas termelétricas nos próximos meses, e reiterou a importância de um leilão para expandir a capacidade do setor elétrico brasileiro.
Na teleconferência de resultados, o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios, Marcelo Lopes, apontou que o complexo termelétrico Parnaíba deverá ter um despacho intensificado até novembro, considerando os níveis de preço da energia e o custo de operação mais elevado do sistema elétrico durante o período seco.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico já autorizou o despacho antecipado para as usinas termelétricas Celse e Linhares até outubro, sendo possível também o despacho flexível dos empreendimentos em novembro e dezembro, informou o governo.
Lino Cançado, diretor-presidente da Eneva, destacou a relevância do processo seletivo que está sendo elaborado pelo governo para expandir a capacidade do sistema elétrico.
“Para quem acompanha as notícias e vê tanto o ONS quanto declarações do Ministério de Minas e Energia, existe uma premente necessidade de adição de capacidade no sistema energético brasileiro, e nós acreditamos nisso”, disse Cançado.
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Isto, para nós, é um parque de diversões para os nossos modelos de negócios. Estamos fazendo investimentos para nos prepararmos para as oportunidades que virão,” completou ele.
A Eneva registrou no balanço do segundo trimestre R$566 milhões em investimentos para o desenvolvimento de novos negócios. Contudo, não foram divulgados detalhes sobre a rubrica, uma vez que esses investimentos envolvem informações comercialmente sensíveis.
A empresa, uma das maiores do mercado de gás natural no Brasil, espera pelo leilão de reserva de capacidade para tentar a recontratação de algumas de suas usinas, além de possibilitar novos projetos. O governo cancelou o processo licitatório que ocorreria em 2024, e uma nova realização só deverá acontecer em 2026.
Já na frente de exploração, o diretor-presidente da Eneva afirmou que a companhia ainda está concluindo estudos sísmicos da Bacia do Paraná e tem intenção de perfurar somente em 2027.
Fonte por: InfoMoney