Ex-CEO da Hurb, sob custódia eletrônica, é libertado após 88 dias em regime de prisão preventiva

João Ricardo Mendes, antigo diretor executivo da Hurb, foi libertado após cumprir 88 dias em regime de prisão preventiva na Penitenciária Evaristo de Moraes, no Rio de Janeiro. A ordem, emitida pelo juiz André Felipe Veras de Oliveira, da 32ª Vara Criminal do Rio, estabelece o uso de monitoramento eletrônico, a proibição de viagens internacionais e a restrição à saída do estado sem prévia autorização. As informações são do jornal O Globo.

O Ministério Público também instaurou um inquérito para avaliar o estado mental de Mendes no momento dos delitos. A defesa apresentou laudo do psiquiatra Luiz Alberto Py, que indica a evolução de transtorno bipolar para psicose maníaco-depressiva, justificando a necessidade de perícia.

O indivíduo foi detido preventivamente sob a acusação de furto qualificado, após ser visto cometendo o ato de roubar obras de arte e bens em um shopping e um hotel na Barra da Tijuca. A Justiça determinou a proibição de sua presença nesses estabelecimentos.

Ademais das ações de vigilância, a defesa se comprometeu a manter o empresário sob acompanhamento clínico diário, com relatórios periódicos acerca de seu estado de saúde. Mendes também está proibido de frequentar locais específicos relacionados aos delitos.

João Ricardo Mendes

João Ricardo iniciou sua jornada empreendedora aos 18 anos, com uma operação de venda de bebidas na Praia do Pepê, no Rio de Janeiro. Em 2011, criou o Hotel Urbano, que passou a ser conhecido como Hurb, durante o crescimento das promoções em grupo no país.

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Em decorrência da pandemia da Covid-19, a empresa vivenciou uma crise, registrando vendas de pacotes de viagem abaixo do valor de mercado, o que causou dificuldades no cumprimento de contratos após a retomada do setor.

Em 2023, João Ricardo gerou controvérsias em grupos de WhatsApp ao proferir ameaças e insultos contra clientes que apresentavam reclamações contra a empresa. Ele chegou a compartilhar informações de contato de consumidores e foi acusado de colocá-los em situações de risco. Após a repercussão negativa, renunciou ao cargo de diretor executivo.

O empresário também foi alvo de uma denúncia de um ex-funcionário, que o acusou de ameaças, injúria racial, humilhação e calúnia. Adicionalmente, recentemente viralizou nas redes sociais um vídeo em que ele aparece correndo atrás do filho da atriz Luana Piovani com um lança-chamas de brinquedo. Luana afirmou ter ficado “estarrecida” com as imagens.

Fonte por: InfoMoney