Ex-primeiro-ministro do Reino Unido manifesta enjoo com a recepção de Putin nos EUA

Ex-primeiro-ministro britânico considerou a recepção no Alasca como o “momento mais repugnante da diplomacia internacional”, ao mesmo tempo em que os lí…

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Boris Johnson, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, declarou em publicação no X, neste sábado, 16, que testemunhar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sendo aplaudido no tapete vermelho em território americano o fez sentir enjoo.

Foi, sem dúvida, o episódio mais revoltante de toda a hedionda trajetória da diplomacia internacional. Assustou, provocando enjoo, ver Putin receber honras em território americano.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu Vladimir Putin nesta sexta-feira, 15, com uma série de rituais de boas-vindas: um voo militar, um tapete vermelho, um aperto de mão presidencial e um deslocamento particular com Trump em sua limusine oficial. O republicano fez questão de aplaudir Putin ao se aproximar no tapete vermelho.

Após a reunião, Putin conduziu a coletiva de imprensa, o que se distancia do padrão de encontros nos Estados Unidos. Ele afirmou que haviam estabelecido um entendimento para “preparar o terreno para a paz na Ucrânia”, sem detalhar seu conteúdo. Em seguida, Trump declarou que “ainda não chegamos lá, mas já avançamos. Não há acordo até que haja um acordo”. No final, não houve consenso sobre um cessar-fogo na Ucrânia como o desejava Kiev.

Putin deixou a reunião com alguns resultados positivos. Ele poderá visitar os Estados Unidos pela primeira vez em mais de 10 anos e retorna à Rússia com a imagem de um encontro amigável com Trump, além de um novo adiamento das sanções secundárias contra a Rússia.

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Na segunda-feira, 18, Trump confirmou o encontro com o presidente ucraniano Volodmir Zelenski em Washington. Em publicação nas redes sociais, declarou que, após a cúpula com Putin, contatou diversas autoridades e líderes europeus, incluindo o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e Zelenski, e que “todos decidiram que a melhor forma de acabar com a terrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia é chegar a um acordo de paz direto, e não a um simples cessar-fogo, que frequentemente não se mantém.”

Zelenski, por sua vez, solicitou a Trump que as penalidades contra a Rússia sejam intensificadas caso Putin rejeite o encerramento do conflito e ressaltou a relevância de incluir a Europa nos diálogos.

Fonte por: InfoMoney

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