Fachin lidera STF com Moraes como vice; veja perfil do novo presidente
Novo comando irá julgar trama golpista e processos contra Eduardo Bolsonaro, avaliando propostas de anistia no Congresso.

Novo Presidente do STF, Edson Fachin, Assume a Liderança
Edson Fachin iniciou sua gestão como presidente do Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 29 de maio. A posse marca a transição de responsabilidades de Luís Roberto Barroso, que deixa o cargo após um período de atuação na presidência da Corte. A dupla de liderança será composta por Fachin e Alexandre de Moraes, que continuará a exercer o papel de vice-presidente.
Responsabilidades e Poderes do Presidente do STF
O novo presidente do STF acumula diversas responsabilidades cruciais para o funcionamento da Corte. Entre elas, a definição da pauta de julgamentos, a administração geral da Corte e a liderança do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Fachin também representará o Judiciário em suas relações com os demais poderes da República, assegurando a defesa dos interesses do sistema judicial.
Trajetória e Experiência de Fachin
Edson Fachin possui uma trajetória acadêmica sólida, com formação pela Universidade Federal do Paraná em 1980. Ele completou estudos de pós-graduação na PUC-SP, incluindo mestrado e doutorado, além de ter realizado pós-doutorado no Canadá e na Alemanha. Sua experiência também inclui passagens como pesquisador no Reino Unido, demonstrando uma visão global e multidisciplinar.
Contribuições e Decisões Impactantes
Antes de assumir a presidência do STF, Fachin desempenhou um papel fundamental em diversas decisões de grande repercussão. Ele liderou a relatoria do processo da Lava Jato, anulando condenações que permitiram o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à vida política. Além disso, ele determinou restrições a operações policiais em favelas do Rio de Janeiro e a utilização de câmeras em uniformes de agentes de segurança.
Desafios e Contexto Atual
A posse de Fachin ocorre em um momento de desafios significativos para o STF. A Corte precisa lidar com o julgamento de núcleos remanescentes da trama golpista de 2022, que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Processos envolvendo o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, também estão na pauta, com acusações de coação.
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