A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) admitiu a necessidade das ações contra a taxação divulgadas nesta quarta-feira, 13. A organização destaca que o pacote impulsiona os setores mais afetados pelo aumento das tarifas de importação promovido por Donald Trump, mas exige ênfase nas negociações e na redução das disputas.
As ações contra a terceirização têm apresentado resultados lentos nos setores afetados. O foco atual deve ser negociar, o foco atual deve ser a redução das tensões.
A instituição considerava as medidas anunciadas atualmente pelo governo para mitigar os prejuízos decorrentes da tarifação americana para o Brasil como pertinentes, considerando a seriedade da situação.
As políticas que envolvem a disponibilidade de crédito a empresas mais afetadas, o adiamento de arrecadação de impostos, estímulos por meio de compras governamentais e apoio jurídico nos tribunais norte-americanos terão efeitos significativos, sobretudo, para produtos industrializados que, com a taxação do mercado estadunidense, ficam provisoriamente sem direcionamento.
Essas mercadorias, segundo a entidade, não serão realocadas para outros mercados no curto prazo, e, por isso, as empresas que as produzem estão sujeitas a impactos mais graves, que, em alguns casos, prejudicam regiões inteiras do País. Dessa forma, sem um resgate imediato, a sobrevivência desses negócios estaria em risco.
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Contudo, conforme a FecomercioSP, é necessário que o governo não aumente mais a tensão diplomática com a Casa Branca. “O momento é de evitar declarações retaliatórias e evitar discussões públicas improdutivas. É mais relevante negociar com responsabilidade e moderação. Assim, as medidas – que a Federação entende não ter fundamento econômico – terão a chance de ser revertidas”, avalia a entidade.
Fonte por: InfoMoney