Fed prevê corte de juros em outubro: “Cerca de metade” esperam

Autoridade monetária define taxa básica em nova reunião, mantendo patamar entre 4% e 4,25%.

08/10/2025 15:31

1 min de leitura

Ata do Federal Reserve Revela Expectativas de Queda na Taxa de Juros

A ata do Federal Reserve (Fed, banco central americano) apresentou um cenário de expectativas de curto prazo para a taxa básica de juros significativamente reduzidas. Essa mudança reflete os dados recentes de emprego mais fracos e o aumento percebido dos riscos negativos para o mercado de trabalho. O documento demonstra a reação do mercado às novas informações.

Expectativas de Corte de 25 Pontos-Base

Quase todos os respondentes da pesquisa Desk projetaram um corte de 25 pontos-base no intervalo-alvo da taxa dos fed funds durante a reunião atual. Adicionalmente, “cerca de metade” dos participantes antecipava um novo corte na reunião de outubro, indicando um forte otimismo em relação à política monetária do Fed.

Ata Pós-Corte de Juros

A recente decisão do Fed de reduzir os juros pela primeira vez desde dezembro de 2024, levando a taxa para a faixa entre 4% e 4,25%, gerou grande expectativa. O mercado agora busca sinais sobre os próximos cortes de juros, acompanhando de perto as decisões do banco central.

Mercado Aposta em Mais Cortes

Antes da publicação da ata, a plataforma Fed Watch, do CME Group, indicava que 92,5% do mercado apostava em uma queda de 0,25 ponto percentual (p.p.), contra 7,5% que apostavam em uma manutenção. Após a divulgação da ata, essa distribuição de apostas permaneceu relativamente estável.

Visão do Comitê Federal

Durante o encontro de setembro, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) sinalizou, por meio do seu Resumo de Projeções Econômicas, que identifica espaço para pelo menos mais dois cortes de 0,25 ponto percentual até dezembro. Essa projeção demonstra a confiança do comitê em relação à recuperação econômica.

Leia também:

Votação e Divergências

A decisão de cortar os juros foi quase unânime, com apenas um voto contrário — o de Stephen Miran, indicado pelo presidente Donald Trump, que defendia um corte mais agressivo, de 0,50 p.p. Essa divergência reflete diferentes perspectivas sobre a velocidade da recuperação econômica.

Autor(a):