Felipe Miranda aponta 2 gatilhos cruciais para o Ibovespa

Felipe Miranda avalia piora no cenário nacional, mas destaca trajetória positiva para a bolsa brasileira.

10/10/2025 11:41

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Felipe Miranda aponta 2 gatilhos cruciais para o Ibovespa
(Imagem de reprodução da internet).

Cenário para a Bolsa Brasileira: Apesar de Piorar, Ibovespa Mantém Trajetória Positiva

Apesar de um cenário mais desafiador para a bolsa brasileira, o estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, acredita que o Ibovespa continuará em uma trajetória positiva nos próximos meses. Essa avaliação se baseia em uma análise cuidadosa dos fatores que influenciam o mercado.

Fatores que Pressionam o Mercado

Miranda identifica dois elementos que contribuem para um ambiente menos favorável para o Ibovespa. O primeiro é o aumento da popularidade do presidente Lula, o que diminui a probabilidade de uma alternância no ciclo de política econômica com um candidato alinhado ao mercado financeiro em 2026. Ele observa que o “trade eleitoral” cede espaço para o “risco fiscal” como principal preocupação.

“Heterodoxia” e Populismo

Adicionalmente, o estrategista-chefe destaca a preocupação com uma “heterodoxia mais generalizada” no ano que vem, acompanhada de discussões sobre tarifas gratuitas de ônibus e um aumento do “populismo” em um contexto fiscalmente complicado para o Brasil. Ele menciona o receio sobre o comportamento do Galípolo, um fundo de investimento com histórico positivo, diante de possíveis pressões.

Gatilhos para o Ibovespa

Apesar das pressões, Miranda acredita que esses fatores não devem alterar significativamente a trajetória positiva do Ibovespa nos próximos meses. Ele considera que o “trade eleitoral” terá um impacto maior a partir de março e junho de 2026. O analista aponta dois gatilhos como mais importantes para o mercado no momento: a continuidade de um dólar mais fraco e a tendência de queda de juros global.

Fatores Favoráveis

O analista ressalta que um dólar mais fraco é positivo para mercados emergentes, especialmente para o Brasil, devido à sua baixa liquidez e pouca penetração no mercado financeiro internacional. A queda de juros global também é vista como um fator favorável, juntamente com a revisão de projeções de inflação para baixo.

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