Felipe Miranda discute alocação de Bitcoin e proteção em cenário econômico

Análise de Investimentos e Cenários Econômicos

O programa semanal Blink! abordou questões cruciais para investidores, incluindo a alocação de Bitcoin e a influência de eventos globais no mercado brasileiro. A discussão girou em torno de estratégias conservadoras e a avaliação de riscos.

Alocação de Bitcoin em Carteiras Conservadoras

Felipe Miranda, apresentador do programa, defendeu uma alocação modesta de Bitcoin em carteiras conservadoras. Ele argumentou que, apesar do potencial de crescimento do ativo, o Bitcoin deve ser considerado um investimento de risco. Miranda ressaltou que não deve ser visto como uma proteção contra perdas, como o “ouro digital”.

Sua recomendação foi de que cerca de 1% da carteira seja destinada ao Bitcoin.

Impacto de uma Bolha Tecnológica nos EUA

Uma das perguntas levantadas foi se uma possível bolha de tecnologia nos Estados Unidos afetaria o desempenho da bolsa brasileira. A resposta de Felipe Miranda foi cautelosa, enfatizando a importância de analisar a realidade do mercado. Ele explicou que, em cenários de correção dos excessos relacionados à inteligência artificial, o Brasil poderia continuar em um movimento ascendente.

Estratégias de Proteção e Diversificação

A questão sobre se a “pulverização” de investimentos entre grandes instituições poderia ser uma forma de proteção também foi abordada. Felipe Miranda concordou que essa estratégia pode oferecer alguma proteção, mas considerou-a desnecessária.

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Ele mencionou que bancos de grande porte, conhecidos como “S1”, possuem um status de “too big to fail”, o que significa que são considerados de importância sistêmica e, portanto, provavelmente serão resgatados em caso de dificuldades.

Ele argumentou que, nesse cenário, não é necessário diversificar investimentos em diversas instituições, pois o risco de falência desses bancos é baixo.