Felipe Miranda prevê valorização da bolsa brasileira após eleições de 2026

Felipe Miranda da Empiricus avalia que impacto das eleições de 2026 no Ibovespa foi limitado em 2025. Estrategista cita fatores como juros e cenário político

12/11/2025 14:39

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(Imagem de reprodução da internet).

As eleições de 2026 influenciaram as discussões no mercado financeiro ao longo de 2025. No entanto, o CEO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, avalia que pouca incorporação do impacto eleitoral foi vista nos preços dos ativos da bolsa local.

Miranda destaca a capacidade dos políticos de alterar o cenário político, tanto para a direita quanto para a esquerda, e acredita que ainda há potencial para que as ações reflitam as próximas decisões eleitorais. Ele comenta que, com eventos futuros de 12 meses, é difícil fazer apostas grandes.

O estrategista-chefe, em entrevista ao programa “Touros e Ursos” do portal Seu Dinheiro, prevê que o impacto das eleições começará a ser mais evidente entre março e abril.

Fatores que Influenciam o Ibovespa

Miranda identifica múltiplos fatores que afetam o valor do Ibovespa, incluindo a probabilidade das eleições, as taxas de juros nos Estados Unidos, a inflação, o crescimento econômico, o desempenho das empresas e o ambiente institucional. Ele ressalta que a eleição é apenas um desses elementos.

Fluxo de Capitais Estrangeiros

Em relação ao mercado internacional, Miranda observa uma redução na exposição em dólar dos investidores, o que tem beneficiado países emergentes, como o Brasil. Esse movimento de rotação de portfólio resultou em um saldo positivo de capital estrangeiro na B3 de mais de R$ 20 bilhões em 2025.

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O estrategista cita um relatório do JPMorgan que apontava a necessidade de um investimento de US$ 24 bilhões na bolsa brasileira para que ela atingisse a média, indicando um potencial de valorização significativo.

Perspectivas para os Próximos Meses

Considerando as expectativas de cortes de juros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, Miranda expressa um cenário promissor para os mercados emergentes e a bolsa brasileira, especialmente se não houver recessão nos EUA. Ele acredita que essa tendência positiva pode persistir nos próximos seis meses.

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