O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), classificou a megaoperação policial que resultou em mais de 120 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio, como um “sucesso”. Em entrevista, o governador destacou o impacto da ação no combate à criminalidade, minimizando o número de vítimas, afirmando que “de vítimas lá só tivemos os policiais”.
A operação representa um momento crucial para o estado.
Reunião com Governadores Aliados
O governador Castro realizou uma reunião no Palácio Guanabara com governadores de direita aliados, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (União Brasil-MT).
O encontro teve como objetivo apresentar o balanço da operação e discutir estratégias conjuntas de combate ao crime organizado. O governador enfatizou a importância do Rio como epicentro de organizações criminosas interestaduais.
Resposta a Críticas e Expectativas
Em resposta a críticas do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o governador Castro afirmou que o estado não se deixará politizar a ação. Ele ressaltou a necessidade de apoio técnico e ordeiro, sem interferências políticas. O governador também acompanhou reuniões emergenciais em Brasília, coordenadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e aguarda a chegada de representantes do governo federal ao Rio, buscando apoio financeiro e integração.
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Operação e Resultados
A Operação Contenção, que mobilizou 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, teve como alvo o Comando Vermelho (CV). De acordo com o governo do estado, foram apreendidos 72 fuzis, 9 motocicletas, uma pistola e cerca de 200 quilos de drogas. A operação ocorreu após uma série de confrontos e ataques contra forças de segurança.
Os números da operação a tornam a mais letal da história do Rio de Janeiro.
