Harvard oferece lições valiosas: Adapte-se a mudanças e não espere melhorias imediatas
Adaptar-se a novas realidades é crucial, mas não espere resultados rápidos. Mudanças ambientais exigem ajustes constantes e estratégicos.
Aprendizados da Harvard Business School sobre a Revolução da IA Generativa
Após uma semana na Harvard Business School, participando do curso de liderança estratégica com 40 sócios do Banco BTG Pactual, trago alguns aprendizados cruciais sobre o impacto da inteligência artificial generativa.
O foco do curso foi a revolução em curso, um tsunami que exige adaptação ou, de outra forma, a extinção. A verdadeira incorporação da nova tecnologia requer coragem, liderança e um “salto de fé”. Não se trata de uma simples adoção de ferramentas, mas de uma mudança de mentalidade e de processos.
Inicialmente, é comum enfrentar perdas de produtividade e tempo enquanto nos adaptamos à nova forma de trabalho. Essa curva de aprendizado exige resiliência e a disposição de falhar, pois o erro é parte intrínseca do processo de evolução. É fundamental quebrar a ilusão de que a mudança trará resultados imediatos.
Para que a IA generativa seja efetiva, é necessário um alinhamento entre a base da organização e a liderança. A equipe operacional, que conhece os processos e tarefas cotidianas, deve ser a responsável por implementar as mudanças. Ao mesmo tempo, a direção da empresa deve fornecer o direcionamento e o estímulo necessários para que os colaboradores se sintam confortáveis em testar as novas ferramentas. Essa associação entre o “bottom up” e o “top down” é essencial para o sucesso.
A coleta e análise de dados são cruciais nesse cenário. A criação de um “datalake” centralizado, acessível a toda a empresa, permite uma visão holística e detalhada do cliente. Essa informação é fundamental para personalizar a experiência do usuário, reduzir custos operacionais e explorar novas oportunidades de mercado.
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Em um mundo onde a IA generativa pode ameaçar cadeias de suprimentos inteiras, como a farmacêutica ou o setor de delivery, a diferenciação reside na capacidade de contar com pessoas extraordinárias, líderes e colaboradores que se destacam. A inteligência emocional, a liderança, as habilidades interpessoais, o pensamento crítico, a capacidade de aprendizado constante, a resiliência e a integridade são qualidades que se tornam ainda mais valiosas.
A experiência no BTG Pactual, com seu programa de liderança executiva desde 2012, demonstra a importância de investir em talentos e em programas de desenvolvimento. A integração com a Harvard Business School, com a participação de líderes como Renato Santos, Roberto Sallouti e André Esteves, reforça a importância de buscar conhecimento e inspiração em diferentes fontes.
Diante das incertezas e dos riscos da IA generativa, é fundamental manter o foco em pessoas extraordinárias, que podem impulsionar a inovação e a transformação. A capacidade de aprender, adaptar-se e liderar em um mundo em constante mudança é o que realmente importa.
