O Ibovespa Futuro negociava em patamares baixos nas primeiras operações desta terça-feira (12), com foco nos dados de inflação dos Estados Unidos e do Brasil, e enquanto investidores esperavam pelo plano de contingência do governo e as tarifas para os Estados Unidos. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em agosto avançava 0,46%, atingindo 136.395 pontos.
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O IPCA registrou alta de 0,26% em julho, inferior à previsão de 0,37% do mercado. O anúncio do plano de apoio a empresas e setores impactados pela tarifa de 50% aplicada pelos EUA aos produtos brasileiros é esperado pelos investidores.
Na véspera, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o plano contemplaria linhas de crédito, parcelamento de dívidas tributárias, aquisições governamentais de bens destinados à exportação e mudanças estruturais para impulsionar as vendas no mercado externo.
Haddad comparecerá na terça-feira a uma audiência pública no âmbito da Comissão Mista que trata da tributação de aplicações financeiras, às 14h30.
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Estados Unidos e China prorrogaram por 90 dias a isenção tarifária, adiando a execução de tarifas de três dígitos até 10 de novembro e mantendo os demais termos do acordo. Essa decisão facilita um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, em 2023.
Na bolsa de valores, o futuro do Dow Jones descia 0,02%, o futuro do S&P 500 subia 0,06% e o futuro do Nasdaq apresentava queda de 0,03%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista caiu 0,10%, a R$ 5,438 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,10%, a 5,462 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico encerraram majoritariamente em alta nesta terça-feira, com o Nikkei 225, do Japão, registrando sua máxima histórica, em razão da avaliação dos investidores sobre o acordo comercial entre EUA e China, que possibilita novas negociações.
O banco central da Austrália reduziu a taxa básica de juros em 25 pontos-base. As taxas de juros do país estão agora em 3,6%, o menor nível desde abril de 2023, conforme o previsto por economistas da Reuters.
As bolsas europeias avançam com o prolongamento do cessar-fogo nas tarifas entre Estados Unidos e China, ao mesmo tempo em que os investidores esperam por dados de inflação nos Estados Unidos para analisar o efeito das tarifas sobre as pressões de preços e o rumo da política monetária.
A alta dos preços do petróleo ocorreu após os Estados Unidos e a China prolongarem uma suspensão nas tarifas, diminuindo as preocupações de que uma escalada na guerra comercial afetasse suas economias e diminuisse a procura por combustível nos dois maiores consumidores de petróleo do mundo.
Os preços das minas de ferro na China aumentaram devido a restrições de produção em siderúrgicas de Tangshan antes do desfile militar.
Fonte por: InfoMoney