O Ibovespa Futuro apresenta queda nesta quinta-feira (14), com negociações em torno de expectativas por redução de juros pelo Fed e acompanhamento de resultados empresariais. No Brasil, o plano “Brasil Soberano” e a linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas geram incertezas fiscais e influenciam as taxas de juros de longo prazo.
O dólar mantinha-se próximo de mínimas de várias semanas internacionalmente, com os mercados globais apresentando uma pausa, visto que os investidores aguardavam dados de preços ao produtor dos Estados Unidos que poderiam indicar como as tarifas estão influenciando as tendências inflacionárias.
A ferramenta FedWatch, da CME, indica que um corte na taxa de juros pelo Fed em setembro é praticamente certo.
Nos balanços corporativos, o Brasil retorna a acompanhar de perto as divulgações das contas de empresas como Casas Bahia (BHIA3), Taesa (TAEE11), JBS (JBSS32), Raízen (RAIZ4) e outras.
Na bolsa de valores, o Dow Jones Futuro aumentava 0,04%, o S&P Futuro subia 0,03% e o Nasdaq Futuro apresentava alta de 0,05%.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista caiu 0,03%, a R$ 5,399 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,14%, a 5.422 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico encerraram com quedas generalizadas, com os investidores aposta em uma redução das taxas de juros pelo Federal Reserve dos Estados Unidos no próximo mês.
A taxa de desemprego na Austrália registrou queda para 4,2%, com ajuste sazonal, conforme projeções de especialistas da Reuters.
Os mercados europeus avançam principalmente, com investidores absorvendo ganhos empresariais e dados de crescimento regional, aguardando a publicação de informações relevantes sobre a inflação nos Estados Unidos.
As ações de defesa europeias estavam subindo no início da sessão, após autoridades da Casa Branca terem minimizado as perspectivas de um acordo de cessar-fogo na Ucrânia em uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira.
Os preços do petróleo aumentam nesta quinta-feira, recuperando posições após queda na sessão anterior, com o encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, impulsionando os preços de risco no mercado.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa após o governo chinês ordenar a suspensão das atividades de construção antes do desfile militar.
(Com Reuters e Bloomberg)
Fonte por: InfoMoney
