Indivíduo é apontado como suspeito de disparar contra militar da PM, em operação que envolve criminosos ligados ao assassinato de um delegado na Zona Sul de SP
A ligação foi estabelecida por policiais do 89° Distrito Policial, com base na análise de vídeos que registraram a ocorrência da semana passada.
O indivíduo que atingiu no pescoço um militar da Polícia Militar durante a abordagem em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na última quinta-feira (7), foi identificado pela Polícia Civil como integrante da quadrilha responsável pelo atentado e homicídio de um delegado em janeiro.
A ligação foi estabelecida por policiais do 89º Distrito Policial, com base na análise de vídeos que registraram a ocorrência da semana passada.
O autor do incidente está foragido. A Polícia Militar informa que o policiamento foi intensificado e está conduzindo buscas na área.
No sábado (9), a polícia deteve Gabriel Vieira dos Santos, que também estava ligado ao assalto seguido de tentativa de homicídio contra o policial militar. Ele agrediu o militar e subtraiu sua pistola, após um disparo realizado por outro indivíduo.
A arma estava escondida em Paraisópolis e foi apreendida, conforme informações do Deic.
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A ocorrência do dia 7 iniciou-se na região da Chácara Santo Antônio, que apresenta vários casos de roubo desde o ano passado.
A ocorrência teve início na Rua África do Sul, com a polícia atendendo um incidente envolvendo três motocicletas que cometeu assaltos no bairro. Na abordagem, os criminosos empreenderam fuga para Paraisópolis, onde foram perseguidos. A Tropa de Choque isolou a comunidade, realizando blitz na avenida Giovanni Gronchi.
O político foi transportado por helicóptero ao Hospital das Clínicas, lúcido, e sem risco de óbito.
Relembre caso de latrocínio de delegado
Em janeiro, o delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, com 32 anos, foi assassinado na Chácara Santo Antônio em um assalto. Ele estava em folga e foi abordado por um criminoso em uma motocicleta. Após o criminoso perceber que o delegado estava armado, foi alvejado com quatro tiros.
Moura Júnior trabalhava na Polícia Civil por sete meses e exercia o cargo de delegado há dois. O suspeito pelo latrocínio, integrante da mesma quadrilha do autor do crime mais recente, foi preso em junho.
Fonte por: InfoMoney
