Inflação dispara em setembro, com alta de 0,48%, aponta IBGE

IPCA anualizado dispara de 5,13% para 5,17% e afasta-se da meta de 3%, aponta Poder360.

09/10/2025 9:11

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Inflação dispara em setembro, com alta de 0,48%, aponta IBGE
(Imagem de reprodução da internet).

Inflação Brasileira Apresenta Queda Mensal e Projeções Elevadas

Após registrar deflação de 0,11% em agosto, o Brasil observou uma taxa mensal de 0,48% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), um resultado inferior às expectativas dos analistas do mercado financeiro. A divulgação ocorreu nesta quinta-feira, 9 de outubro de 2025, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A íntegra do relatório está disponível em PDF (xx kB).

As projeções dos economistas indicavam uma taxa mensal de 0,50% a 0,55%, com uma mediana de 0,52% obtida pelo Poder360. Essa desaceleração na taxa mensal não se refletiu no acumulado de 12 meses, onde a inflação subiu de 5,13% para 5,17%.

A taxa anualizada também se distanciou da meta de inflação, que é de 3%. Além disso, a inflação se encontra fora do intervalo estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que varia de 1,5% a 4,5%. O Banco Central (BC) comunicou, por meio de uma carta pública, que a inflação deve retornar ao intervalo da meta no primeiro trimestre de 2026.

A autoridade monetária informou que a inflação anualizada deverá ceder para 4,0% em março do próximo ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, em setembro, buscando controlar a inflação. Essa foi a segunda reunião consecutiva entre os diretores do Banco Central em que a taxa básica permanece inalterada.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, sinalizou que a Selic permanecerá nesse patamar por um período prolongado. As estimativas dos agentes do mercado financeiro apontam para uma inflação que encerra 2025 em 4,80%, acima do limite estabelecido pela meta.

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