Intervenção federal em segurança resulta em 76 prisões em Washington
A grande maioria foi detida por dirigir sob a influência de álcool, por ausência de documentos e por apresentar resistência durante a abordagem policial.
Donald Trump afirmou nesta quarta-feira, 13, que solicitará ao Congresso para estender o período de intervenção na segurança de Washington e indicou que pretende repetir a ação em outras cidades, mencionando Nova York, Los Angeles e Chicago – todas governadas por democratas. Um representante do departamento de polícia da capital informou que 76 prisões foram realizadas no primeiro dia da intervenção federal, com uma média de 56 prisões diárias em 2024.
A Casa Branca assumiu o crédito pelas operações. A grande maioria dos detidos foi presa por dirigir embriagado, por falta de documentos e por resistência à prisão. Um indivíduo foi preso em razão de um mandado pendente por agressão. Foram apreendidas sete armas de fogo ilegais.
Mais de 1.450 policiais participaram do primeiro dia de mobilização, sendo que a metade era composta por agentes do departamento de polícia da cidade. Apenas 30 eram soldados da Guarda Nacional, dos 800 que foram mobilizados e que devem chegar a Washington nos próximos dias.
Congresso Nacional.
“Vamos apresentar um projeto de lei sobre crimes, que inicialmente se aplicará a Washington”, disse Trump. “Vamos usar a lei como exemplo positivo e solicitaremos prorrogações, porque não se pode fazer nada em 30 dias. Vamos fazer algo que servirá de farol para Nova York, Chicago, Los Angeles e outros lugares em todo o país.”
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O Senado e a Câmara dos Deputados, contudo, estão em recessão e só devem retornar aos trabalhos no dia 2 de setembro. Recentemente, Trump sugeriu outras opções para prorrogar o controle sobre a polícia da capital. “Se for uma emergência nacional, podemos fazer isso sem o Congresso”, declarou.
A prefeita democratizada de Washington, Muriel Bowser, procurava uma relação amigável com Trump, porém alterou seu discurso desde a intervenção. Na ocasião, ela solicitou aos cidadãos que “garantam a independência da cidade” e atuem para eleger uma Câmara dos Deputados democrata, em 2026, a fim de “limitar a progressão autoritária” da Casa Branca.
Crime real
Na sua luta contra o crime — que atingiu o patamar mais baixo em 30 anos na capital — Trump frequentemente menciona as maiores cidades americanas (Chicago, Nova York e Los Angeles), mas não aborda as regiões metropolitanas onde a criminalidade é mais elevada, como St. Louis, em Missouri, New Orleans, em Louisiana, e Anchorage, no Alasca.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte por: InfoMoney