Investidores podem adquirir duas LCAs e um CDB na renda fixa, a partir de R$ 1, após o fim da ‘prévia do PIB’ no Brasil

Dados do mercado de trabalho, varejo e outros indicadores econômicos apontam para uma chance de redução nas taxas de juros. Confira opções de títulos de…

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Nos Estados Unidos, a tensão entre o declínio do mercado de trabalho e o ressurgimento da inflação de serviços tem tornado o panorama macroeconômico mais incerto.

Na última semana, os preços ao produtor (PPI) de julho avançaram 0,9% em mês a mês, significativamente superior à expectativa de 0,2%. Em relação ao ano anterior, o núcleo do indicador subiu 3,7%, representando um acréscimo de mais de 1,1 ponto percentual em comparação com o dado anterior.

O aumento foi observado em várias áreas do indicador, notavelmente no núcleo de serviços, que deverá provocar revisões ascendentes das projeções de IPC a ser divulgado no dia 29.

Contudo, um novo dado pessimista sobre o mercado de trabalho, a ser divulgado em 5, deve enfraquecer as perspectivas de início de corte de juros já no próximo mês.

Lideranças do Fundo Específico capturam atenção no mercado global.

Desta forma, as declarações dos diretores do Federal Reserve nesta semana, no Simpósio de Jackson Hole, adquirem ainda maior importância.

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Especificamente nesta sexta-feira (22), ocorrerá o último pronunciamento de Jerome Powell em Jackson Hole, em sua função de presidente do Federal Reserve. A divergência interna entre os membros do Fed aumenta a importância do posicionamento que Powell adotará neste adeus.

Prevê-se, neste momento, uma mudança de rumo “dovish”, ou seja, um ajuste evidente na comunicação de Powell em direção a um cenário de cortes iminentes nas taxas norte-americanas.

Atualmente, o mercado avalia mais de 80% de probabilidade de o primeiro corte de 25 pontos-base ocorrer na reunião do próximo mês. No entanto, o ressurgimento dos dados de inflação tem diminuído as recentes previsões de três cortes de 25 pontos-base ao longo deste ano.

Comércio detalista no Brasil aponta vendas inferiores ao projetado.

No Brasil, observou-se um volume de indicadores de atividade nos últimos dias. As vendas do varejo de junho ficaram aquém das projeções, com um aumento de 0,3% em variação anual, em contraposição a uma expectativa de crescimento de 2,7%. O varejo ampliado apresentou queda de 2,5% na comparação com o mês anterior, apesar das previsões de alta de 0,1% no período.

A situação se inverteu em relação às recentes melhorias, evidenciando uma queda significativa no atacarejo e em outros segmentos mais vulneráveis ao crédito, o que indica uma política monetária bastante restritiva.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de junho apresentou um resultado superior ao esperado, com aumento de 0,3% em relação ao mês anterior, em contraste com a previsão de manutenção do nível.

Com o Produto Interno Bruto (PIB) considerado, o setor de serviços no segundo trimestre deste ano evidenciou uma retomada significativa em comparação com o trimestre anterior, passando de -0,5% para 1%. O dado também confirma o cenário de inflação, que tem apresentado maior persistência de preços no grupo de serviços.

Índice de Produção Integrada do Brasil (IBP) mostra queda em junho.

Em 18 de julho, o Índice de Atividade IBC-Br de junho apresentou variação negativa de -0,06% em relação ao mês anterior, distante do nível de estabilidade previsto. Na comparação anual, o indicador registrou alta de 1,38%. O desvio em relação à projeção pode ser atribuído à revisão ascendente do dado mensal (de 3,16% para 3,53% a/a).

Ao analisar a variação trimestral interanual do indicador, métrica mais precisa para sua comparação com o PIB, o resultado de ontem (18) aponta para um PIB de aproximadamente 0,5% no segundo trimestre (com ajuste sazonal), em consonância com nossas previsões.

Em síntese, os dados do segundo trimestre indicam uma trajetória evidente de enfraquecimento da economia brasileira, contudo sem uma interrupção brusca da atividade econômica.

A política monetária apresenta um cenário de indicadores em uma trajetória mais favorável ao início do corte de juros no corrente ano. Portanto, continuamos com a preferência por títulos indexados à inflação de curto prazo.

Prato principal da semana

As taxas e prazos dos títulos apresentados nas tabelas mencionadas são referentes a 19 de agosto de 2025 e, consequentemente, têm validade apenas para o presente dia (19) e estão sujeitos a alterações em razão das flutuações do mercado.

A série Super Renda Fixa visa recomendar títulos de crédito privado com uma relação entre risco e retorno interessante, respondendo à procura de investidores que almejam ganhos superiores aos oferecidos por títulos públicos.

Para sua reserva de emergência, o dinheiro que você pode necessitar no curto prazo, recomendamos unicamente o Tesouro Selic, disponível na plataforma do Tesouro Direto, ou fundos DI taxa zero.

Fonte por: Empiricus

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