Pesquisa Genial/Quaest Aponta Lula Mais Forte Após Encontro com Trump
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (8.out.2025) da Genial Investimentos/Quaest revela que 49% dos brasileiros consideram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu mais forte do encontro com o líder dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), ocorrido na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em setembro.
Na ocasião, Trump afirmou que houve “uma química” entre os dois presidentes. Outros 27% declararam que Lula saiu mais fraco do encontro, enquanto 10% não avaliaram que ele saiu nem mais forte, nem mais fraco, e 10% não souberam ou não responderam.
Foram realizadas 2.004 entrevistas presenciais, de 2 a 5 de outubro, com brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 p.p. (pontos percentuais) para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.
Há um empate técnico entre os que consideram que Lula deveria se esforçar para se encontrar com Trump (46%) e os que disseram que o presidente brasileiro precisa ser cuidadoso e esperar mais um pouco para uma reunião presencial com o norte-americano (44%).
A pesquisa foi feita antes da conversa por telefone entre os 2 presidentes, realizada na segunda-feira (6.out), na qual Lula sugeriu que ele e Trump se encontrem durante a Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que será realizada no fim de outubro na Malásia.
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Mais da metade (51%) disse que Lula e Trump vão “se dar bem” depois dessa possível reunião. Outros 36% responderam que os 2 não vão se entender.
Para 65%, a postura de Lula diante das ações de Trump contra o Brasil deveria ser amigável. Outros 25% responderam que deveria ser dura. Já 3% declararam que não deveria ser dura, nem amigável. Os que não souberam ou não responderam somam 3%.
O discurso do presidente na Assembleia da ONU foi ignorado por 56% dos entrevistados e conhecido por 44%. Entre esses, 52% dizem que a fala de Lula foi boa, 34% que foi ruim, 6% que não foi boa nem ruim e 8% não souberam ou não responderam.