Maresca mantém afastamento de ex-ajudante de Bolsonaro por temor de atrapalhar o sistema judiciário
Marcelo Câmara é acusado de tentar acessar delação de Mauro Cid e monitorar autoridades antes da posse de Lula.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), considerando que os requisitos legais ainda estão presentes.
Moraes citou indícios de autoria e materialidade dos crimes imputados, além do risco da liberdade do investigado ameaçar a condução do processo. Câmara foi presa em 18 de junho por descumprimento de medidas cautelares impostas anteriormente.
Tentativa de acessar parcelamento.
O ministro considera que a tentativa do coronel, por meio de seu advogado, de acessar informações sigilosas do tenente-coronel Mauro Cid, reforça o risco de obstrução à Justiça.
Ressaltou Moraes que a tentativa, por meio de seu advogado, de obter informações então sigilosas do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid, indica o perigo gerado pelo estado de liberdade do réu Marcelo Costa Câmara, em tentativa de embaraçar as investigações.
Núcleo operacional da trama fraudulenta
Marcelo Câmara é considerado membro do núcleo 2 da organização investigada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação à acusação de tentativa de golpe de Estado.
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A Polícia Federal apurou que o ex-assessor esteve envolvido no monitoramento ilegal de autoridades públicas, ocorrendo antes da posse da chapa eleita em 2022.
O ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin estavam entre os alvos da vigilância. As ações ocorreram antes da diplomação da chapa eleita.
Fonte por: InfoMoney