Michelle rebate churrascos com Zucco e solicita “respeito” em visitas a Bolsonaro
Antiga primeira-dama desmentiu o evento mencionado pelo líder da oposição e reiterou o caráter limitado das autorizações.
Michelle Bolsonaro (PL) questionou, na quinta-feira (14), as declarações do deputado Zucco (PL-RS) acerca de um suposto churrasco na residência de Jair Bolsonaro (PL) enquanto este cumpria prisão domiciliar.
A ida do parlamentar, com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorreu após a publicação de um vídeo em redes sociais no qual Zucco aparecia com carne e carvão, declarando sua intenção de levar os itens ao encontro.
Michelle afirmou, nas redes sociais, que o evento não envolveu a presença da família e reiterou que o encontro tinha caráter breve e estritamente humanitário.
O evento não aconteceu. Solicito a colaboração dos próximos visitantes autorizados para que compreendam e respeitem a sensibilidade do momento, evitando atitudes que possam comprometer a finalidade da visita ou afetar a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Leia também:

Câmara deve votar projeto de urgência que isenta Imposto de Renda para renda de até R$ 5 mil

Lula enviou carta de convite a Trump para a COP30 e não recebeu resposta, afirma o diretor do evento

Promotoria investiga empresários após denúncia contra prefeito em São Bernardo
Após deixar a residência, Zucco declarou ter encontrado Bolsonaro com a saúde debilitada e utilizando tornozeleira eletrônica, o que classificou como “revoltoante”. O deputado criticou o fato de o aliado estar preso sem condenação e afirmou ter discutido sobre temas da Câmara e sobre o que considerou “abusos” de Moraes.
Bolsonaro mantém prisão domiciliar desde 4 de agosto, em decisão de Moraes, que destacou o descumprimento reiterado de medidas cautelares, incluindo a proibição de manifestações por meio de redes sociais de terceiros.
O ministro justificou a determinação após o ex-presidente ter participado, por telefone, de um ato contra o STF e em favor da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
A acusação da Procuradoria-Geral da República o acusa de tentar orquestrar um golpe de Estado após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. O julgamento está previsto para setembro, e a defesa apresentou alegações finais nesta semana.
Fonte por: InfoMoney