Mini-índice (WINV25) obtém lucros através da análise de balanços e do cenário político

O Ibovespa futuro caiu 0,21%, em 139.400 pontos, nesta quinta-feira (14), em linha com a prudência internacional após o Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos avançar 0,9% em julho, superior às expectativas. A informação intensificou temores sobre o efeito das tarifas de Donald Trump na inflação e reduziu parte do bom humor recente, ainda que as chances de redução das taxas de juros pelo Federal Reserve em setembro permaneçam acima de 90%.

No cenário interno, investidores acompanharam sinais de desaceleração no setor de serviços, críticas recentes de Trump ao Brasil e o pacote de R$ 30 bilhões do governo para empresas impactadas pela tarifa, que intensifica a pressão sobre o já frágil quadro fiscal.

Traders de mini-índice observaram volatilidade moderada, com influência mista de balanços corporativos e commodities. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) apresentaram quedas, enquanto Hapvida (HAPV3) subiu após resultado positivo e BB (BBAS3) avançou com expectativa de balanço.

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Análise do gráfico de 15 minutos

O fechamento negativo intensificou o domínio dos vendedores no curto prazo. Para sustentar a queda, será imprescindível a chegada de fluxo vendedor a fim de romper a barreira em 139.220/138.900 pontos, abrindo espaço para 138.450/137.965 pontos, com meta expandida em 137.570/137.000 pontos.

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Para recuperar a alta, será essencial romper a resistência em 139.700/140.270 pontos com firmeza compradora contínua. Ultrapassado esse patamar, os próximos objetivos serão 140.515/140.855 pontos e 141.430/141.885 pontos.

No registro, a queda foi acompanhada da formação de um girassol, sinalizando incerteza e conflito entre compradores e vendedores. O índice ainda se encontra acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, demonstrando tendência de alta no longo prazo.

A ruptura da resistência em 141.493/141.890 pontos pode projetar o preço para 144.400/144.970 pontos, enquanto a perda de 139.200/138.450 pontos abriria espaço para correção até 136.640/135.200 pontos. O IFR (14) está em 50,69, em zona neutra.

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WINV25: Gráfico de 60 minutos

O cenário nos 60 minutos confirma o enfraquecimento no curto prazo, com preços abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos.

Será preciso romper a marca de 139.220/138.450 pontos, visando 137.960/137.470 pontos, com meta adicional em 136.300/135.475 pontos.

Para inovar a tendência e recuperar a trajetória ascendente, é fundamental ultrapassar a barreira em 139.800/140.460 pontos, o que possibilitaria avançar para 141.495/141.885 pontos e, em seguida, 142.880/143.567 pontos.

Rodrigo Paz é analista técnico.

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Fonte por: InfoMoney