Moraes concede Bolsonaro autorização para sair da prisão domiciliar para realização de exames
Bolsonaro apresentou quadro de refluxo e soluços.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixe a prisão domiciliar para realizar exames médicos no próximo sábado (16) em Brasília.
Moraes autorizou a solicitação dos advogados para que o ex-presidente se apresente no Hospital DF Star e permaneça por um período de seis a oito horas. A decisão determina que Bolsonaro envie, em até 48 horas, o atestado de comparecimento, contendo os procedimentos realizados e os horários do atendimento.
Bolsonaro apresenta quadro de refluxo e dificuldades de recuperação. O ex-presidente realizará exames de sangue, urina, endoscopia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ecocardiograma.
Moraes também autorizou Bolsonaro a receber o senador Rogério Marinho (PL-RN), do deputado Altineu Cortes (PL-RJ), do vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Melo Araújo, e do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP).
Em 4 de agosto, Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-presidente e proibiu a realização de visitas na residência de Bolsonaro.
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A ordem foi emitida após o ministro constatar que Bolsonaro utilizou redes sociais de seus filhos para contornar a proibição de uso dessas plataformas, inclusive por meio de terceiros.
Foram decretadas medidas cautelares no inquérito em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado por sua atuação em conjunto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover ações de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo Tribunal Federal. Em março deste ano, Eduardo solicitou licença do mandato parlamentar e residiu nos Estados Unidos, alegando perseguição política.
O ex-presidente está sendo investigado por fornecer recursos, por meio de transferências bancárias, para custear a permanência de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal do esquema golpista no Supremo Tribunal Federal. O julgamento está previsto para setembro.
Fonte por: InfoMoney