Moraes decreta prisão preventiva de Filipe Martins por suposta simulação de entrada nos EUA

Moraes decreta prisão preventiva de Filipe Martins em 2024.

21/10/2025 10:57

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Moraes decreta prisão preventiva de Filipe Martins por suposta simulação de entrada nos EUA
(Imagem de reprodução da internet).

Polícia Federal Aponta Possível Simulação de Entrada nos EUA por Ex-Assessor de Bolsonaro

A Polícia Federal solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de um novo inquérito para investigar se o ex-assessor de Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro, Filipe Martins, simulou uma falsa entrada nos Estados Unidos no final de 2022. O objetivo seria apurar possíveis tentativas de “descredibilização das provas” das investigações do STF.

A prisão preventiva de Filipe Martins foi decretada por Moraes em 2024. A decisão se baseou em registros de imigração do governo dos Estados Unidos, que indicaram que o ex-assessor presidencial entrou nos EUA com a comitiva de Jair Bolsonaro em 30 de dezembro de 2022, levantando o risco de fuga.

Martins sempre negou ter se deslocado aos EUA na ocasião, afirmando ter permanecido no Brasil. A Polícia Federal considera a situação como parte de uma possível estratégia para descredibilizar as investigações, em linha com a atuação de milícias digitais.

Após ser questionada por Moraes, a Polícia Federal sugeriu a abertura de uma nova investigação. A confusão envolvendo o caso pode ser utilizada como estratégia para descredibilizar as investigações.

A PF destaca que o registro de entrada de FILIPE MARTINS PEREIRA nos Estados Unidos, mesmo que em caráter indiciário, pode indicar o abuso de prerrogativas diplomáticas e o uso de procedimentos migratórios diferenciados para simular uma falsa entrada. Essa situação tem sido utilizada como prática para embaraçar investigações.

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Diante da complexidade dos fatos, a Polícia Federal propôs a instauração de um procedimento apuratório específico, com compartilhamento das provas já produzidas. A PF considera a situação como parte de uma estratégia para descredibilizar as investigações.

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