Motta garante projeto “efetivo” para proteger crianças nas redes
Assunto recebeu destaque após acusação de exploração sexual de menores.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou na terça-feira (12) a criação de um grupo de trabalho para apresentar uma proposta de projeto de lei “que possa trazer o mais avançado e efetivo Projeto de Lei para proteger as nossas crianças”.
O projeto deve contemplar ações eficazes para assegurar a segurança de crianças e adolescentes online.
O comitê será composto por legisladores e profissionais e terá 30 dias para elaborar uma sugestão.
Existem questões relevantes que demandam discussão, negociação e tempo. No entanto, essa questão não pode adiar-se, pois uma infância perdida não se recupera. Uma criança ferida carrega essa marca para sempre, afirmou Motta.
O deputado anunciou que, na próxima quarta-feira (20), a Câmara realizará uma Comissão Geral no plenário para que parlamentares e convidados possam debater amplamente o tema.
Leia também:

Dino determina que normas de outros países não têm validade para cidadãos brasileiros localizados no Brasil

Pelo menos 387 bilhões de reais podem ser retirados da meta fiscal devido ao pacote de medidas para combater o aumento das tarifas

Tribunal decide quebra de sigilo do Google em caso de ameaças de morte contra o youtuber Felca
“Essa discussão é imprescindível e, ainda mais, o posicionamento desta Casa sobre esse tema”, declarou Motta.
Ele afirma que há mais de 60 projetos de lei registrados na Câmara sobre o assunto.
O tema recebeu destaque após denúncias da influenciadora Felca Bress contra perfis que utilizam crianças e adolescentes com pouca roupa, dançando músicas sensuais ou falando de sexo em programas divulgados nas plataformas digitais, visando monetizar o conteúdo e gerar dinheiro para os donos dos canais, denominado “exploração sexual infantil”.
A definição de prioridades é fundamental para o sucesso em diversas áreas da vida.
Hugo Motta apresentou nesta terça-feira os temas que serão prioridade para votação no segundo semestre.
Fonte por: InfoMoney