Movida Apresenta Resultados Positivos e Projeções Elevadas
A locadora de veículos Movida divulgou seus resultados financeiros para o período de 10 de setembro, com um lucro líquido de R$ 70 milhões, demonstrando um desempenho positivo. A comparação com o mesmo período do ano anterior revelou uma queda de 11%, mas a ação da empresa subiu 15,93% na sessão de 11 de setembro, fechando a R$ 10,55. A análise do JPMorgan destacou um bom desempenho operacional, com um EBITDA consolidado de R$ 1,479 bilhão, superando as expectativas em 7% e o consenso da Bloomberg em 6%.
Desempenho Segmentado
O JPMorgan identificou um desempenho notável na divisão de aluguel de carros (RaC), impulsionado principalmente pela operação em Portugal. O segmento brasileiro apresentou um desempenho ligeiramente acima das estimativas. No entanto, o resultado financeiro ficou abaixo do esperado, o que impactou parcialmente a força operacional. A contribuição positiva da linha de impostos, com R$ 11 milhões, auxiliou no superamento das projeções.
Análise de Bancos de Investimento
O Bradesco BBI e o Itaú BBA também avaliaram os resultados como positivos, ressaltando a resiliência operacional da empresa. O Bradesco BBI destacou a estratégia da Movida, que entrega eficiência e rentabilidade, com iniciativas como o uso de inteligência artificial para precificação e a manutenção interna da frota via PitStop. O Itaú BBA apontou o aumento das tarifas no segmento de aluguel de carros e a expansão em gestão e terceirização de frotas.
Projeções para o 4T25
A Movida divulgou uma projeção preliminar para o quarto trimestre de 2025, indicando um lucro líquido entre R$ 75 milhões e R$ 90 milhões, superior às estimativas do JPMorgan e do consenso. Apesar da avaliação atrativa de 6,8 vezes o lucro estimado para 2026, em comparação com a Localiza, o JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 9.
Perspectivas de Crescimento
As projeções da Movida para o 4T25 representam um aumento de até 88% em relação às estimativas do BBI, reforçando a perspectiva de aceleração dos resultados em 2026. O Bradesco BBI reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 10,00 para o final de 2026. O Itaú BBA manteve a classificação de compra e preço-alvo de R$ 10,50. A XP Investimentos avaliou as projeções como positivas, com potencial de alta em relação às expectativas do mercado, reiterando a recomendação de compra.
