O Tesouro Direto deverá operar continuamente a partir de janeiro de 2026, possibilitando aplicações e resgates 24 horas por dia, nos finais de semana. A alteração faz parte de um conjunto de ações anunciadas pelo Tesouro Nacional para atrair novos investidores e simplificar o acesso aos títulos públicos.
Uma das inovações é a criação de um produto para reservas de emergência, com rentabilidade indexada à Selic e sem lastro no mercado. A ideia é que o investidor evite perdas caso necessite resgatar o dinheiro antes do vencimento, situação que atualmente pode ocorrer em outros títulos.
O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, afirma que a flexibilização no horário da operação e o novo produto visam atender principalmente famílias que nunca investiram e que geralmente possuem disponibilidade somente fora do horário comercial.
Geralmente, o trabalhador até tem a intenção de fazer um investimento, mas costuma não estar disponível nos dias úteis ou nos finais de semana, conforme afirmou o secretário em entrevista à Folha de S. Paulo.
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Conforme Ceron, o pacote também compreende a simplificação da portabilidade de títulos – que atualmente demanda resgate prévio –, a reformulação do site da plataforma e campanhas de educação financeira.
Atualmente, o Tesouro Direto conta com aproximadamente 3 milhões de investidores, número considerado baixo pelo governo em relação ao potencial do mercado.
A plataforma Tesouro Direto oferece negociação de títulos do governo federal, como Tesouro Selic, Tesouro IPCA, Tesouro Prefixado, Tesouro Renda+ e Tesouro Educa+, todos de renda fixa e reconhecidos como ativos seguros no mercado.
Fonte por: InfoMoney
