O Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a prisão de Hytalo Santos e seu marido

Influenciador digital e seu parceiro são investigados por exploração de menores e tráfico de pessoas.

17/08/2025 8:58

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O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) recusou, no sábado (16), o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do influenciador digital Hytalo Santos e de seu marido, Israel Nata Vicente, que permanecem presos preventivamente em Carapicuíba (SP), conforme divulgado pelo G1.

A juíza plantonista Lilian Correia Cananéa determinou a manutenção da custódia dos dois, durante o andamento das apurações.

Hytalo e Israel estão sob investigação conduzida pelo Ministério Público da Paraíba e pelo Ministério Público do Trabalho, com apoio das Polícias Civis de São Paulo e da Paraíba. Os dois são investigados por exploração e exposição de menores em conteúdos para redes sociais, com suspeitas de abuso sexual e tráfico humano.

As investigações se tornaram públicas após a publicação de um vídeo do youtuber Felca, que expunha casos de “exploração sexual” de crianças e adolescentes nos conteúdos produzidos por Hytalo. O vídeo gerou denúncias formais, que resultaram na operação conjunta entre os órgãos estaduais.

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O juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba, decretou a prisão e a busca e apreensão. Durante a operação, oito aparelhos celulares foram apreendidos na residência do influenciador.

A defesa sustenta que o casal poderia responder em liberdade.

No vídeo divulgado nas redes sociais, o advogado Felipe Cassimiro, defensor do casal, declarou que Hytalo e Israel são réus primários e poderiam responder ao processo em liberdade ou sob medidas cautelares. A defesa pleiteava a revogação da prisão com base na ausência de antecedentes e na inexistência de risco à investigação.

Ele afirmou que são pessoas primárias e podem responder à investigação até mesmo sob medidas cautelares, o que vamos buscar com o nosso habeas corpus.

Hytalo e Israel foram ouvidos em audiência de custódia no sábado (16), com o propósito de analisar a legalidade das prisões. O Judiciário manteve a prisão preventiva, que permanece válida por tempo indeterminado, durante o andamento do caso na Paraíba – estado onde as investigações estão concentradas.

Fonte por: InfoMoney

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