Parlamento deve analisar propostas relacionadas à “infantilização” devido à mobilização online
Debate intensificou-se em decorrência de um vídeo que se tornou viral; sugestões buscam restringir a exposição de menores na internet.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que a Casa irá dar andamento a projetos ligados à denominada “exploração sexual de crianças”.
A afirmação foi publicada no X (antigo Twitter) após a repercussão de um vídeo do influenciador Felcca (Felipe Campos), que trata da exposição precoce de crianças a conteúdos e estética adulta.
O vídeo do Felcca sobre a exploração sexual de crianças causou indignação e despertou a atenção de milhões de brasileiros. A questão é urgente e já possui projetos em análise na Câmara. Abordaremos e trataremos dessa discussão, afirmou Motta.
A iniciativa emerge em face de um intenso debate acerca do efeito da influência digital no comportamento de crianças, assunto que envolve pais, educadores e profissionais da área.
O vídeo citado por Motta amealha milhões de visualizações e revive preocupações acerca do papel das famílias, escolas e mídias digitais na proteção dos direitos da infância.
Leia também:

Câmara deve votar projeto de urgência que isenta Imposto de Renda para renda de até R$ 5 mil

Lula enviou carta de convite a Trump para a COP30 e não recebeu resposta, afirma o diretor do evento

Promotoria investiga empresários após denúncia contra prefeito em São Bernardo
A Câmara analisa propostas que visam regular a exibição de crianças em redes sociais, ampliar a fiscalização de conteúdos direcionados ao público infantil e juvenil, e responsabilizar pais, responsáveis e patrocinadores por abusos.
Regulação das redes e influenciadores mirins
Espera-se que as Comissões de Educação e Direitos Humanos participem da análise. O assunto também intensifica as cobranças por regulamentação das redes sociais, com ênfase na atuação de influenciadores mirins – que possuem milhões de seguidores e contratos publicitários significativos, porém sem assegurações claras sobre a proteção de sua imagem e o seu desenvolvimento.
Fonte por: InfoMoney