Volatilidade no Petróleo e Impacto nas Ações de Petroleiras
As últimas semanas foram marcadas por uma intensa movimentação no mercado de petróleo, refletindo-se diretamente no desempenho das ações de petroleiras listadas na Bolsa de Valores. Ataques a refinarias russas intensificaram as preocupações com a oferta global, elevando os preços da commodity.
Com o aumento do valor, surgiram especulações sobre a possível ação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), liderada pela Rússia, de aumentar a produção em novembro, buscando aproveitar o cenário de preços mais altos.
Queda no Preço do Petróleo e Reação do Mercado
O resultado dessa incerteza foi uma queda de 3% no petróleo tipo Brent, que encerrou a última segunda-feira (29) na casa dos US$ 67 por barril. Essa volatilidade impactou diretamente as empresas do setor na Bolsa Brasileira.
Empresas como Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3), Brava Energia (BRAV3) e PetroReconcavo (RECV3) acompanham de perto as oscilações do mercado, buscando oportunidades de investimento.
Análise da Empiricus: Oportunidades em Petroleiras
Diante desse cenário, a Empiricus, através do analista Ruy Hungria, avalia a atratividade de algumas petroleiras. O profissional destaca que, considerando as perspectivas atuais, é improvável que o petróleo retorne aos níveis de US$ 90 observados em abril do ano passado.
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“Vemos uma postura da Opep+ em aumentar a produção, o que limita a queda dos preços”, explica Hungria. O analista ressalta que, mesmo com o petróleo se mantendo acima dos US$ 60 por barril, muitas empresas menores do setor enfrentam dificuldades financeiras.
Recomendações da Empiricus
Considerando o preço atual da commodity, Hungria identifica duas petroleiras com potencial de investimento: Petrobras (PETR4) e Prio (PRIO3). Ele argumenta que essas empresas não dependem exclusivamente de preços elevados para gerar valor, e que o aumento do petróleo beneficia seus resultados.
A Petrobras (PETR4) é uma das recomendações da Empiricus para busca de dividendos. A empresa compõe a carteira mensal de dividendos do analista, que busca ações com um dividend yield de 10% e um baixo múltiplo de lucros.
