Petrobras avança na Margem Equatorial após aprovação do Ibama
Ibama exige alterações na Petrobras, mas empresa diz que não impede início das atividades.

Petrobras Recebe Aprovação do Ibama para Exploração na Margem Equatorial
A Petrobras (PETR4) obteve a aprovação da Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada na Foz do Amazonas pelo Ibama, em agosto. Essa aprovação é um passo crucial para a estatal iniciar as operações de exploração na Margem Equatorial .
A Avaliação Pré-Operacional simula cenários de emergências ambientais, permitindo que a Petrobras avalie a eficácia de seus planos e procedimentos. A aprovação do Ibama representa uma condição essencial para o início das atividades exploratórias na região.
Ajustes Solicitados pelo Ibama
Apesar da aprovação, o Ibama solicitou alguns ajustes à Petrobras. Segundo fontes internas da empresa, as modificações são consideradas simples e não devem impactar o cronograma das operações de exploração.
Potencial da Margem Equatorial
A Guiana, atualmente, produz 660 mil barris de petróleo por dia, com reservas estimadas em mais de 10 bilhões de barris. Essa produção tem potencial para superar 1 milhão de barris por dia nos próximos anos, devido às características geológicas da região.
Reservas Estimadas no Brasil
Estudos preliminares indicam que a porção brasileira da Margem Equatorial pode abrigar reservas de até 30 bilhões de barris. Essa estimativa, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), sugere que a produção diária pode ultrapassar 1 milhão de barris, representando cerca de 20% da produção nacional.
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Essa produção adicional contribuiria significativamente para a geração de caixa da Petrobras, especialmente considerando o declínio de produtividade do pré-sal a partir da próxima década.