Agenda Econômica e Política: Foco no IPCA e Cenário Eleitoral
A quinta-feira, 9, apresenta uma agenda econômica e política intensa, com eventos marcados no Brasil e no exterior. No Brasil, a expectativa central reside na divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) às 9h, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acompanhada da publicação da pesquisa Genial/Quaest sobre a disputa presidencial de 2026.
No cenário político, a derrota do governo na votação da Medida Provisória 1303, que pode impactar as contas públicas em um ano eleitoral, continua sendo um ponto relevante. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma agenda concentrada na Bahia, com visitas à BYD em Camaçari e inauguração de uma fábrica, além de anúncios em Maragogipe.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se apresenta no Fórum Brasileiro das Incorporadoras em São Paulo. No Banco Central do Brasil, o diretor de política monetária, Nilton David, participa de um evento da Câmara de Comércio Espanhola.
Cenário Internacional e Mercados Financeiros
Internacionalmente, a paralisação do governo dos Estados Unidos e as expectativas em torno da política monetária americana são acompanhadas de perto. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), fará um breve discurso às 9h30, seguido por falas de outros dirigentes ao longo do dia.
O anúncio de um acordo entre Israel e Hamas para a libertação de reféns domina as manchetes. Nos Estados Unidos, os investidores monitoram os balanços corporativos, com a PepsiCo divulgando seus resultados antes da abertura do mercado. O desempenho das ações de tecnologia é influenciado pelo rali recente ligado à inteligência artificial, enquanto o ouro recua levemente após a disparada que levou o metal a ultrapassar a marca histórica de US$ 4.000 por onça.
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Mercados Globais em Alta
Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, impulsionadas pelo rali das ações do conglomerado de tecnologia SoftBank após o anúncio da compra da divisão de robótica da ABB por US$ 5,4 bilhões. No Japão, o Nikkei 225 subiu 1,80% e o Topix avançou 0,68%. Na China, o CSI 300 ganhou 1,48% com forte desempenho de empresas de matérias-primas após Pequim endurecer as regras para exportação de terras-raras.
Na Europa, os índices operavam mistos por volta das 7h50 (horário de Brasília). O DAX subia 0,19% em Frankfurt, e o CAC 40 avançava 0,17% em Paris. O STOXX 600, referência do continente, recuava 0,25%, enquanto o FTSE 100 caía 0,42% em Londres, pressionado pelas ações do setor bancário após o movimento de privatização do Hang Seng.
Futuros nos EUA
Nos Estados Unidos, os contratos futuros operavam próximos da estabilidade. O Dow Jones Industrial Average subia, enquanto os futuros do S&P 500 recuavam e os do Nasdaq 100 caíam, após o rali de tecnologia que levou a Nasdaq a superar os 23 mil pontos pela primeira vez na sessão anterior.
