Qual é a melhor opção para investir R$ 50 mil em CDB ou LCI e LCA atualmente? Consulte a simulação para 1 e 2 anos

O CDB remunerou com 100% do CDI; para LCI e LCA, aplicou-se um rendimento de 85% do indicador, patamar similar ao do CDB de 100% considerando a isenção …

19/08/2025 10:06

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Os títulos de renda fixa mais populares incluem os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).

Em relação ao primeiro semestre, a Anbima apontou que 58,3% dos investimentos das pessoas físicas incluíam o Tesouro Direto.

Atualmente, qual opção apresenta maior rentabilidade para o investidor: CDB ou LCI e LCA? A Infomoney realizou uma simulação do retorno com um investimento de R$ 50 mil nessas duas classes de ativos.

Na comparação, o CDB ofereceu 100% do CDI — principal referência da renda fixa, que geralmente fica entre 0,1 e 0,2 ponto percentual inferior à Selic, atualmente em 15% ao ano. Já para LCI e LCA, utilizou-se um rendimento de 85% do CDI, patamar equivalente ao CDB de 100% quando se considera a isenção de Imposto de Renda.

Quem é o principal pagador?

Em um período de 365 dias, o investimento LCI/LCA apresentou o melhor desempenho: em um ano, R$ 50 mil renderiam R$ 6.359,16 líquidos. Em dois anos, o retorno líquido alcançaria R$ 13.467,01.

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O CDB renderia R$ 6.172,38 líquidos em 1 ano, após o abatimento de R$ 1.309,29 de IR. No entanto, no período de 2 anos, o CDB se mostra mais vantajoso: o rendimento líquido alcançaria R$ 13.608,54, ultrapassando LCI e LCA.

Essa diferença se deve ao fato de que os CDBs seguem uma tabela regressiva do Imposto de Renda, com alíquotas que diminuem de 22,5% para 15% conforme o tempo que o dinheiro permanece aplicado. Contudo, é importante ressaltar: a partir de 2026, haverá uma alíquota única de 17,5% para CDBs e outros títulos de renda fixa, e a isenção de LCIs, LCAs será extinta.

Quadro comparativo:

Riscos e garantias.

Mesmo com variações nos retornos, CDBs, LCIs e LCAs são vistos como investimentos de baixo risco. Contudo, é fundamental considerar a solidez da instituição financeira emissora. Em caso de falência, o investidor tem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF e por instituição.

Fonte por: InfoMoney

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