Ouro: A Visão de um Gigante do Mercado Financeiro
Ray Dalio, o renomado fundador da Bridgewater Associates, um dos maiores fundos de hedge do mundo, tem sido um defensor incansável do ouro como um investimento seguro e resiliente. Sua declaração recente, reforçando a tese de que “o ouro é o dinheiro mais seguro do mundo”, ressoa com décadas de experiência em prever ciclos econômicos e proteger patrimônios em escala bilionária.
Em um cenário global marcado por sinais de alerta e a busca por ativos que resistam à inflação, a visão de Dalio ganha ainda mais relevância.
A principal razão para o otimismo de Dalio reside na natureza do ouro como um ativo escasso e fora do controle de governos e bancos centrais. Enquanto o dinheiro “de papel” pode ser impresso sem limites, gerando inflação e perdendo valor, o ouro mantém sua escassez, tornando-se um refúgio seguro em tempos de incerteza.
O metal dourado historicamente demonstrou ser uma moeda com o melhor histórico de manutenção do seu poder de compra, especialmente em períodos de crise.
Recentemente, o ouro alcançou máximas históricas, impulsionado por um movimento global de realocação de portfólio, com bancos centrais e grandes investidores institucionais reforçando suas reservas em ouro. A valorização de 58% em dólar ao longo do ano, culminando em US$ 4.359 em outubro, é um testemunho do apetite global por esse ativo.
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A crença de Dalio, que enfatiza que “você deve pensar no ouro como um ativo fundamental que você deveria possuir, pelo menos em parte”, se alinha com a crescente conscientização sobre a importância de diversificar a carteira de investimentos e proteger o patrimônio.
Outro ativo que tem ganhado destaque na busca por segurança e valor é o Bitcoin (BTC). Frequentemente chamado de “ouro digital”, o Bitcoin replica as características do ouro, como escassez e imunidade ao controle estatal. Ray Dalio já declarou possuir criptomoedas em carteira, acreditando que os ativos digitais podem refletir a trajetória do ouro nas décadas de 1930 e 1970, períodos marcados por crises monetárias.
O Bitcoin também alcançou máximas históricas em outubro, impulsionado pela entrada de capital institucional e pela confiança crescente como reserva de valor.
