Secretário apura lavagem de copos e mistura química em bebidas de Derrite
Secretário de Segurança afirma que investigações revelam lavagem de dinheiro e adulteração de bebidas com produtos químicos.

Intoxicação por Metanol em SP: Investigação Continua Sem Conclusões Definitivas
A investigação sobre a série de intoxicações por metanol que afetaram o estado de São Paulo ainda não chegou a uma conclusão definitiva sobre a origem da contaminação. Até o domingo (5), o Ministério da Saúde contabilizava 225 casos suspeitos da substância no país. A situação, que ganhou força em agosto, motivou a criação de uma força-tarefa conjunta entre as secretarias de Segurança Pública, Saúde, Fazenda e o Procon-SP.
Hipóteses em Análise pela Força-Tarefa
As duas principais hipóteses que estão sendo investigadas pela força-tarefa paulista são: 1) a lavagem de vasilhames com metanol, uma substância tóxica utilizada na falsificação de destilados, e 2) a mistura acidental ou intencional de metanol com etanol, utilizada para aumentar o volume de bebidas adulteradas vendidas como gim, vodca e uísque.
Investigação e Prisões
As destilarias clandestinas fechadas nas cidades de Americana, Sumaré, São Bernardo do Campo e Osasco não eram operadas por integrantes do crime organizado. Até o momento, 41 pessoas foram presas no estado, sem que se identifique uma estrutura hierárquica ligada a facções criminosas. Os grupos envolvidos, segundo o secretário, buscam lucro no tráfico internacional de cocaína, e não representariam um negócio tão pouco rentável como a falsificação de bebidas.
Medidas do Governo Paulistano
O governo paulista implementou um “pacote antimetanol”, que inclui rastreamento digital de notas fiscais, suspensão preventiva de registros estaduais e reforço nas fronteiras químicas. A situação, que levou a interdições de estabelecimentos e apreensão de mais de mil garrafas, demonstra a complexidade da crise de saúde pública.
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