O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ordenou o desligamento das câmeras de segurança durante a invasão da sessão plenária por parlamentares, conforme reportado pela Folha de S. Paulo. A ação visava evitar a divulgação de imagens de manifestantes ocupando a cadeira da presidência.
Diferentemente da Câmara dos Deputados, o Senado restringiu o acesso de jornalistas e assessores sem credencial e proibiu a entrada de faixas, bandeiras e cartazes. Instruções para reforçar a segurança foram repassadas à Polícia Legislativa, também por determinação do presidente da Câmara.
O motim se verificou após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), momento em que a oposição ocupou os plenários da Câmara e do Senado para pressionar pela votação do que os parlamentares denominam de “pacote da paz”, que compreende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o fim do foro privilegiado e a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
As imagens internas dos câmaras do plenário e das comissões são transmitidas em tempo real para gabinetes.
Um funcionário consultado pelo jornal afirmou ter acreditado tratar-se de um problema técnico e contatou a administração. Posteriormente, descobriu que a interrupção fora planejada.
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Na Câmara dos Deputados, o incidente gerou constrangimentos para o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Na noite de quarta-feira (6), ao tentar assumir a presidência no plenário, ele permaneceu impedido de ocupar a cadeira por mais de seis minutos.
Após os parlamentares se afastarem da mesa diretora, Davi Alcolumbre retornou ao plenário na manhã de quinta-feira (7). Ele gravou o momento em um vídeo publicado nas redes sociais, mostrando sua entrada e assento como presidente.
Fonte por: InfoMoney