Suno Asset: Estratégia do FI-Infra SNID11, riscos e vantagens

Suno Asset revela estratégia do SNID11, fundo de infraestrutura FI-Infra: riscos e vantagens parainvestidores conhecerem.

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(Imagem de reprodução da internet).

Fundos de Infraestrutura: Riscos e Estratégias do SNID11

Os fundos de infraestrutura, como o SNID11, estão ganhando destaque no mercado brasileiro, atraindo investidores com a combinação de isenção fiscal e retornos superiores à renda fixa tradicional. No entanto, a decisão de investir nesses títulos levanta questões sobre os riscos envolvidos e como as gestoras lidam com eles. Este FAQ explora os principais aspectos do SNID11, um fundo de infraestrutura da Suno Asset, e suas estratégias de mitigação de riscos.

Riscos do SNID11: Uma Análise Detalhada

Os principais riscos associados aos Fundos de Infraestrutura (FI-Infra), como o SNID11, são o risco de crédito e o risco regulatório. O risco de crédito surge da possibilidade de inadimplência das empresas emissoras das debêntures incentivadas, o que pode impactar diretamente os rendimentos do investidor. O risco regulatório decorre de mudanças nas regras que garantem a isenção de imposto de renda para esses títulos.

Estratégias de Mitigação de Riscos do SNID11

A Suno Asset implementa uma abordagem robusta para minimizar esses riscos. A estratégia inclui seletividade na escolha dos emissores, diversificação do portfólio e monitoramento contínuo. A análise de emissores é baseada em testes de estresse, consultas a relatórios externos (Serasa, S&P, Fitch, Moody’s) e avaliação de garantias reais (imóveis, terrenos, fianças). Além disso, o fundo busca debêntures com spreads atrativos, geralmente acima dos títulos públicos ligados à inflação (NTN-B), e realiza uma análise qualitativa da governança e reputação dos sócios.

Monitoramento Contínuo e Diversificação do SNID11

O SNID11 não se limita a uma análise inicial dos emissores. A Suno realiza monitoramento contínuo, revisando periodicamente os ratings internos e convocando comitês extraordinários de crédito em casos complexos. O monitoramento inclui o acompanhamento de resultados trimestrais, relatórios de rating e contato direto com as empresas e outros agentes de mercado. Em situações de risco, o fundo pode reduzir ou até mesmo desinvestir para proteger os cotistas. Além disso, utiliza derivativos (DAP) para suavizar a marcação a mercado, reduzindo a volatilidade da cota patrimonial.

Diversificação do Portfólio do SNID11

A diversificação é uma peça-chave na estratégia do SNID11. O portfólio atual conta com cerca de 47 debêntures de 37 emissores, distribuídos em diversos setores, incluindo saneamento (24%), energia elétrica (18,6%), telecom (13,7%), rodovias (8,9%), portos (6%) e óleo & gás (8,9%). Além disso, o fundo inclui ativos não incentivados, que oferecem spreads maiores e reforçam a rentabilidade, mantendo a isenção de impostos para o investidor. “A diversificação ajuda em caso de inadimplência, mas também reduz volatilidade. O SNID11 já mostrou menor oscilação de cota que seus pares”, explica Rodrigo Wainberg, gestor do fundo.

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