O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou, pela primeira vez, sobre o caso de corrupção que envolve o empresário Sidney de Oliveira, dono da Ultrafarma, e a Secretaria da Fazenda do Estado, afirmando que os envolvidos serão punidos “rigorosamente”.
Em entrevista a jornalistas após o evento em Sorocaba (SP), Tarcísio afirmou ter encontrado um Estado “ainda muito analógico” e “carente de digitalização”. Sobre os envolvidos no esquema, Tarcísio declarou não existir um órgão central de RH nem uma Controladoria-Geral, e que sua gestão está promovendo mudanças com investimentos em tecnologia.
A fraude específica iniciou-se em 2021, mas existem casos desde 2015. Atualmente, visa-se redesenhar processos, investir em tecnologia, punir rigorosamente os envolvidos – na esfera administrativa, civil e penal – e investigar os bens de quem prejudicou o Estado.
O empresário Sidney de Oliveira foi preso temporariamente em 12 de agosto após a instauração da Operação Ícaro, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A ação investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), que teriam recebido mais de R$ 1 bilhão em propinas para beneficiar empresas do setor varejista.
Além de Sidney, foram detidos o executivo Mário Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop, rede especializada em eletrodomésticos e eletrônicos, e o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, da Sefaz-SP. O secretário Samuel Kinoshita se limitou a citar uma frase do ex-ministro da Suprema Corte americana entre 1916 e 1939, Louis Brandeis, que diz: “A transparência é corretamente louvada como remédio para doenças sociais e industriais. Diz-se que a luz do sol é o melhor dos desinfetantes”.
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Fonte por: InfoMoney
