Wadih Damous, ex-deputado do PT, foi aprovado pelo Senado para assumir a presidência da ANS
Wadih foi questionado pelo Senador Sérgio Moro, que considerou crimes detectados pela Força-Tarefa.
O senador Wadih Damous, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-deputado federal, recebeu a aprovação do plenário do Senado para ocupar o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS).
A votação, apresentada pelo painel do Senado, com 38 votos contra 20, evidenciou a divergência em relação ao nome que exercia a função de Secretário Nacional de Defesa do Consumidor desde 2023.
Wadih, crítico da Operação Lava Jato, durante sua gestão na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, foi o único nome proposto que enfrentou forte oposição em sessão plenária na terça-feira.
O senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz federal que atuou no julgamento inicial dos casos da Lava Jato, classificou-o como um “radical”.
Apoiar nomes que contam com o apoio do governo, sem objeções, mas este é um radical petista que desdenhou o combate à corrupção no país. Não posso votar neste sujeito.
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Soraya Thronicke argumentou a favor do apoio do aliado a Lula.
Wadih é um jurista notável e experiente. Não compreendo em que ponto ele se tornou radical. Radicalidade reside em exaltar Brilhante Ustra ou em confrontar o Brasil. O senhor era juiz, portanto, suas declarações deveriam ser respaldadas por evidências.
O senador Weverton Rocha também defendeu Wadih.
Enquanto deputado, Wadih manteve relações amenas com a oposição. E foi assim em todos os cargos que exerceu, conduzindo a Secretaria Nacional do Consumidor com destaque. Não compreendo essa acusação – concluiu.
Diante da Senacon, Wadih Damous liderou as negociações que envolveram o aumento significativo de cancelamentos e rescisões unilaterais de contratos de planos de saúde, tema de competência da agência reguladora.
Fonte por: InfoMoney