Zelensky responde à pressão de Trump e rejeita entregar a Crimeia à Rússia

O presidente ucraniano utilizou as redes sociais para responder à proposta de Trump e reafirmou que Kiev não cederá posse de áreas consideradas parte de…

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou neste domingo (17) que o país não entregará territórios à Rússia em troca de um acordo de paz. A afirmação, divulgada na rede X, ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerir que Kiev concorde com a manutenção da Crimeia sob controle russo e renuncie à adesão à Otan.

Zelensky escreveu que os ucranianos estão lutando por sua terra, por sua independência. Ele ressaltou que a Crimeia não deveria ter sido cedida naquela época e que a paz precisa ser duradoura, lembrando que a perda da península em 2014 e de partes do leste foi utilizada por Moscou como base para novos ataques.

Mais cedo, Trump declarou que Zelensky “pode finalizar a guerra quase que instantaneamente”, se desejasse. Em entrevista à Fox News, o presidente americano afirmou que o líder ucraniano deveria aceitar a proposta de Vladimir Putin porque “a Rússia é uma grande potência e eles, sim”.

De acordo com informações da Reuters e do New York Times, a proposta russa contempla o reconhecimento da anexação da Crimeia e a incorporação de áreas ocupadas no Donbas e em Zaporizhzhia, em troca da retirada de tropas de outras regiões sob ocupação. A exigência adicional inclui a garantia de que a Ucrânia não ingressará na Otan.

Zelensky já chegou a Washington para o encontro com Trump, agendado para esta segunda-feira (18). A programação da Casa Branca inclui uma reunião privada entre os dois presidentes às 14h15 de Brasília no Salão Oval, seguida de uma reunião com líderes da França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Finlândia, União Europeia e OTAN, às 16h.

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Trata-se da segunda reunião entre Zelensky e Trump desde o início da guerra. O primeiro encontro, em fevereiro, encerrou-se em clima de tensão após o republicano apresentar um tom duro ao ucraniano.

Fonte por: InfoMoney

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